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Os arqueólogos descobriram mais de cem contas e pingentes de ouro dentro da tumba, com algumas que parecem “cruzes celtas”

Arqueólogos encontram ‘tumba de ouro’ na Armênia

O Túmulo data do tempo de Ramsés

Arqueólogos da Polônia e da Armênia encontraram uma “tumba de ouro” com dois esqueletos, em Metsamor, na Armênia. O anúncio da descoberta se deu pelo site Science in Poland, neste mês de março.

A equipe também encontrou os restos de três colares de ouro durante escavações de um túmulo de duas pessoas, sendo um homem e uma mulher.
Conforme os especialistas, os dois esqueletos estavam bem preservados, encontrados com as pernas ligeiramente agachadas, tendo provavelmente morrido quando tinham 30 e 40 anos de idade.

Os pesquisadores disseram que os dois esqueletos estavam bem preservados. Não se sabe o sexo dos corpos.

O professor Krzysztof Jakubiak, da Faculdade de Arqueologia da Universidade de Varsóvia e líder da pesquisa, acredita que este é um achado único, porque o túmulo não foi saqueado. Segundo informações do portal Arkeonews, a tumba data dos tempos do faraó Ramsés, da 19ª dinastia egípcia.

O “ouro” da tumba descoberto

Os arqueólogos descobriram mais de cem contas e pingentes de ouro dentro da tumba, com algumas que parecem “cruzes celtas”. Havia também um grande número de pingentes de cornalina. “Todos esses elementos, provavelmente, compunham três colares”, disse Jakubiak.

Uma dúzia de vasos de cerâmica completos e um frasco de faiança único (cerâmica branca menos rica em caulim que a porcelana e menos pura) também foram descobertos no túmulo. Os cientistas disseram que o frasco não foi feito na região. Mas teria sido trazido da fronteira da Síria e da Mesopotâmia.

Os arqueólogos não sabem quem vivia em Metsamor naquela época (segunda metade do segundo milênio a.C.). As pessoas que viviam no local não eram alfabetizadas, por isso não deixaram textos, o que dificulta sua identificação.

De acordo com o portal Arkeonews, a tumba é datada dos tempos do faraó Ramsés da XIX dinastia egípcia.
A cidade de Metsamor é um dos monumentos arqueológicos mais estudados do século V-I a.C. e inclui um assentamento da Idade do Bronze, bem como um cemitério.