A plataforma de planejamento financeiro é gratuita e adota como incentivo premiações como facilidades para renegociação de dívidas ou vouchers para compra
O Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lançaram uma plataforma de planejamento financeiro para ajudar as pessoas em suas finanças. Segundo seus desenvolvedores, a plataforma de educação financeira faz uso de inteligência artificial para apresentar “recomendações personalizadas” a cada perfil ou necessidade financeira.
Assim, disponibilizaram a plataforma de planejamento financeiro gratuitamente na internet. A plataforma utiliza o formato de jogos, ou seja, uma estratégia que tem o objetivo de tornar seu uso fácil e agradável.
Além disso, adota como incentivo o uso de premiações como facilidades para renegociação de dívidas ou vouchers para compra em lojas parceiras.
O chefe do Departamento de Engenharia Financeira do BC, Luis Mansur, disse que adotaram a estratégia “visando utilidade e engajamento” pelos usuários. “Procuramos proporcionar alguns incentivos para participação na plataforma. As pessoas têm de sentir que estão sendo recompensadas para passar o tempo necessário na plataforma. Afinal, a competição pela atenção do usuário na internet é ferrenha”, explicou.
Portanto, educadores e especialistas em finanças pessoais e comportamento do consumidor criaram o conteúdo e as trilhas de aprendizado. E, também, receberam contribuições de membros da Comissão de Cidadania Financeira da Febraban.
O material é apresentado em vários formatos, sempre abordando temas como planejamento financeiro, solução de dívidas, investimentos e relação com o dinheiro. A linguagem é acessível a diferentes perfis da população e faixas etárias.
Trilhas educacionais
O detalhamento da plataforma se deu via apresentação online do diretor de Sustentabilidade, Cidadania Financeira, Relações com o Consumidor e Autorregulação da Febraban, Amaury Oliva.
Segundo ele, a plataforma possibilita ao usuário fazer, inicialmente, um diagnóstico sobre sua situação, de forma a mensurar o progresso e criando um índice de saúde financeira do brasileiro.
A ideia foi a de fazer dela “mais do que um repositório de conteúdos”. “Criando mecanismo de recomendações personalizadas de trilhas educacionais, de acordo com as necessidades de cada usuário“, continuou.
Fonte: Agência Brasil