A agenda dos pedidos de transferência dos valores esquecidos agora só a partir de 7 de março
Depois de sair do ar por causa do alto volume de acessos, o sistema que permite consultar valores esquecidos em bancos e instituições financeiras só voltará a funcionar em 14 de fevereiro, informou (26) o Banco Central (BC).
Por três semanas, a funcionalidade dentro do sistema Registrato permitirá apenas consultas. Ou seja, o agendamento dos pedidos de transferência dos valores só acontecerão a partir de 7 de março.
“O BC informa que a partir de 14/02/2022, o cidadão poderá consultar se tem algum valor a receber. Em caso positivo, irão informar imediatamente sobre a data em que poderá solicitar a transferência dos recursos para sua conta. Essas solicitações de transferências poderão ser agendadas a partir de 07/03/2022, na data do sistema”, informou o BC em nota.
A ferramenta do sistema Registrato que fornece um extrato das relações de clientes com instituições financeiras, entrou em funcionamento na última segunda-feira (24). Por causa da demanda excessiva, no entanto, apresentou instabilidade na noite de segunda e saiu do ar na terça-feira (25) à tarde.
Ampliação do atendimento
Antes de tudo, o BC diz que está investindo fortemente na ampliação da capacidade de atendimento do Registrato. Nas primeiras horas de funcionamento o sistema recebeu consulta de cerca de 79 mil pessoas. Assim também, as empresas conseguiram fazer a consulta e concluir 8,5 mil pedidos de resgate de recurso que, juntos, chegaram a R$ 900 mil, informou a autoridade monetária.
De acordo com o BC, a devolução dos R$ 900 mil ocorrerá em até 12 dias úteis, por meio de Pix, para a conta indicada pelo usuário.
Atualmente, existem R$ 8 bilhões esquecidos em instituições financeiras no Brasil, diz o BC. Desse total, até 28 milhões de pessoas e empresas podem resgatar até R$ 3,9 bilhões já na fase inicial da ferramenta. Nos próximos meses, irão ampliar o serviço para outras modalidades de saque.
Nesta etapa, podem desenvolver recursos de contas-correntes ou poupanças encerradas e não sacadas. Assim como cobranças indevidas de tarifas ou de obrigações de crédito com termo de compromisso assinado com o BC, e cotas de capital e rateio de sobras líquidas de associados de cooperativas de crédito e grupos de consórcio extintos.
Fonte: Agência Brasil