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Biden defendeu o direito de Israel de entrar no enclave palestino para eliminar os combatentes do grupo fundamentalista islâmico Hamas

Biden adverte Israel sobre voltar a ocupar a Faixa de Gaza: ‘Grande erro’

Biden defendeu o direito do Estado judeu de entrar no enclave palestino para eliminar os combatentes do grupo fundamentalista islâmico Hamas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu Israel que voltar a ocupar a Faixa de Gaza seria um “grande erro”, embora tenha defendido o direito do Estado judeu de entrar no enclave palestino para eliminar os combatentes do grupo fundamentalista islâmico Hamas. O presidente americano expressou relutância quanto a uma ocupação em grande escala da Faixa de Gaza. “Acho que seria um grande erro”, disse Biden à “CBS” na entrevista gravada na quinta-feira e transmitida nesta noite * O presidente americano expressou relutância quanto a uma ocupação em grande escala da Faixa de Gaza. “Acho que seria um grande erro”, disse Biden à “CBS” na entrevista gravada na quinta-feira e transmitida hoje à noite.(15).

As declarações de Biden, feitas em uma entrevista transmitida neste domingo pela emissora “CBS”, representam sua primeira tentativa pública de tentar conter a retaliação que Israel tem tomado contra a Faixa de Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro.

Até agora, Biden reafirmou seu apoio inabalável a Israel e evitou criticar o Estado judeu pelo bloqueio imposto a Gaza, que impediu a entrada de água, alimentos e medicamentos desde o ataque do Hamas, apesar dos alertas da ONU sobre a possibilidade de uma crise humanitária. Ele considerou que é necessário “eliminar os extremistas” que se escondem entre a população civil na Faixa de Gaza.

Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza foi administrada pelo Egito entre o armistício da guerra árabe-israelense de 1949 e a Guerra dos Seis Dias de 1967. E quando Israel tomou o Sinai, Gaza, Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as Colinas de Golã na Síria. Israel retirou-se de Gaza em 2005.

Hamas, considerado um grupo terrorista por vários países, concorreu às eleições de 2006 e conquistou a maioria dos assentos do Conselho Legislativo Palestino. Perante a ameaça internacional de sanções, o movimento islâmico aceitou um governo de unidade com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

Uma violenta luta nas ruas da Faixa entre os apoiadores do Hamas e os do presidente palestino terminou com a expulsão deste último do enclave. O Hamas começou a governar de fato em 2007. Desde então, o território tem se isolado e bloqueado por terra, mar e ar pelo Egito e por Israel. Além disso, depende do Estado judeu para abastecer-se. O Exército israelense entrou à força na Faixa de Gaza em 2009 e 2014, mas em ambos os casos optou por não permanecer no território.