O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, disse que há um acordo no União Brasil que, caso decida deixar o partido, terá a carta de anuência
Atualmente, Botelho vive um impasse dentro do União. Isso porque disputa internamente com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, a preferência para ser candidato a prefeito de Cuiabá em 2024.
Botelho comentou que ainda não discutiu com as lideranças do União sobre quais critérios decididos para escolher o postulante. Além disso, ele tem dito que tem pretensão de continuar no União. No entanto, nos bastidores não confirmaram sua saída. A futura casa de Botelho deve ser o Republicanos, partido do vice-governador, Otaviano Pivetta.
“Ainda não tivemos essa discussão. Vamos ter, vai chegar um momento que nós vamos ter essa discussão. A menos que a liderança do União, o presidente [governador Mauro Mendes], libere antecipadamente. Do contrário, eu vou aguardar essa conversa, essa discussão. Não existe janela, mas existe um pré-acordo dentro da União de que a hora que quiser sair, vai ser liberado. Vou aguardar com tranquilidade”, disse o deputado Eduardo Botelho.
Enquanto essa questão interna não se resolve, Botelho comentou que vai continuar percorrendo os bairros da capital, assim como seus possíveis adversários. A expectativa que até outubro tudo seja resolvido, isso porque Botelho tem sofrido pressão de outras siglas que o querem como candidato.
Essa indefinição atrapalha a articulação das siglas que aguardam o final da história para finalizar a montagem da chapa majoritária e de vereadores.
“Fui convidado pelo presidente do Republicanos do Estado, que é o Eduardo [Magalhães, vereador por Cuiabá]. [O Republicanos] é um partido influente, um partido importante e no momento certo nós vamos analisar todas as expectativas. Eu estava dizendo que, graças a Deus, tenho recebido vários convites. Vários. Recebi do MDB, do PSB, do PSD, do PDT, do Solidariedade, do Republicano, e do PP”, destacou.