Você está visualizando atualmente Botelho se reúne com governador para acordo sobre emendas
O Eduardo Botelho tenta reduzir o valor encaminhado ao Legislativo e o parlamentar contesta que Mendes detém mais de 98% do orçamento

Botelho se reúne com governador para acordo sobre emendas

Presidente da ALMT, Eduardo Botelho se reuniu com o governador Mauro Mendes e discutiu repasse das emendas parlamentares

Eduardo Botelho tenta reduzir o valor encaminhado ao Legislativo e o parlamentar contesta que Mendes detém mais de 98% do orçamento do Estado.

Mendes acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada para derrubar o aumento das emendas parlamentares impositivas. Este valor representa 2% do orçamento do Estado e foi aprovado pela ALMT em 21 de setembro.

Com o novo texto, o governo terá que reservar R$ 600 milhões para as emendas dos 24 deputados em 2024. A aprovação faz com que o valor reservado para este fim suba de R$ 10,8 milhões para cerca de R$ 26 milhões por deputados.

Em conversa com jornalistas, Botelho admitiu estar surpreso com a situação, pois o governador já havia chamado os deputados para discutir o tema.

“Ir para a Justiça é um direito de todos, se você não está satisfeito com alguma coisa, o caminho natural é a Justiça, então não tem problema nenhum. […] A única coisa que me deixou surpreso foi que ele fez uma reunião, chamou os deputados e disse: ‘ano que vem vamos achar uma solução’”, disse.

Importância das emendas para os municípios

Botelho argumentou que o governo sempre envia uma estimativa de receita menor do que o arrecadado. Assim, alega que não deveria existir impasses para o aumento do valor das emendas.

O deputado também defendeu a importância das emendas não só para seus colegas de parlamento. Mas também para os municípios beneficiados com as obras e afirmou que o pedido da ALMT não é uma novidade.

Questionado sobre a situação e se isso afetaria sua relação com o governador, Botelho disse que se trata apenas de uma briga de trabalho. “Não estremece relação nenhuma, isso é briga de trabalho, discussão normal, faz parte, não tem estremecimento nenhum”, finalizou.