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 Brasil avaliou que não há clima neste momento para apresentar uma nova resolução sobre o conflito entre Israel e Hamas.

Brasil avalia que não há ‘clima’ para apresentar nova resolução ao Conselho de Segurança da ONU

Brasil avaliou que não há clima neste momento para apresentar uma nova resolução sobre o conflito entre Israel e Hamas.

Para a equipe de diplomatas do Brasil na ONU, a princípio os Estados Unidos não vão mudar de posição sobre a nova resolução, mesmo que sejam contemplados com novos ajustes. Isso porque o presidente dos EUA, Joe Biden, defende a incursão por terra na Faixa de Gaza por militares israelenses.

Em entrevista a programa de TV, presidente dos EUA afirmou também que deve haver um caminho para a criação de um Estado palestino.

Mas antes disso, nada muda, a guerra continua, e pode se agravar caso a ocupação por terra se concretize. Biden só fez questão de deixar claro que não apoia a permanência de tropas de Israel em Gaza, entretanto, não se opõe à investida terrestre para derrotar totalmente o Hamas.

Ou seja, para o presidente dos EUA, depois de o Exército israelense entrar e destruir todas as instalações do grupo terrorista, os soldados devem deixar a região.

Joe Biden faz pronunciamento sobre conflito Israel x Hamas

Na avaliação da equipe brasileira, portanto, a resolução, mesmo vetada, cumpriu seu papel, onde teve 12 votos favoráveis. Apesar das tentativas de negociação, ficou bem explícita a posição dos Estados Unidos em defender Israel em qualquer hipótese e, assim, apoiar uma aniquilação do Hamas.

O que pode acontecer na ONU é uma reunião da Assembleia Geral para discutir a crise no Oriente Médio. Na qual os EUA acabariam se transformando no principal alvo de críticas.

Nesta quinta-feira (19), contudo, além de Joe Biden, o primeiro-ministro britânico Rushi Sunak também hipotecou apoio a Israel. Isto é, durante encontro com seu colega Benjamin Netanyahu, desejando que Israel vença a guerra contra o Hamas.

Em outras palavras, não ficou do lado dos países que são contra a continuidade dos ataques e da incursão por terra. Com isso, fica ainda mais difícil discutir qualquer nova resolução no Conselho de Segurança.