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O Brasil deve bater o recorde de abertura de novos mercados para exportação de produtos do agronegócio nacional em 2023

Brasil deve bater recorde de abertura de novos mercados para o agro, diz secretário

País já anunciou 73 acordos nos últimos 12 meses; expectativa de abertura ultrapassar a marca de 77 novos mercados

O Brasil deve bater o recorde de abertura de novos mercados para exportação de produtos do agronegócio nacional em 2023. “Devemos passar até o final do ano, o ano não acabou ainda. Faltam alguns dias e estamos trabalhando intensamente, fazendo negociações, nossa equipe esta toda dedicada a esses acordos”, disse o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Roberto Perosa.

A expectativa do Ministério da Agricultura é de ultrapassar, até o fim deste mês a marca de 77 acordos. Desse modo, permitirá a participação de produtos agropecuários brasileiros no comércio internacional.Nos últimos 12 meses, o país alcançou a abertura de 73 novos mercados. Mas segundo o secretário, o anúncio ocorrerá nos próximos dias com novos acordos.

“Não podemos avançar o que estamos em negociação, mas temos focado nas aberturas tanto ao redor do Brasil. Assim como no continente americano e com um grande mercado consumidor que é o asiático. Então, em uma dessas duas regiões nos com certeza teremos mais anúncios”, antecipou Perosa.

Lista do Ministério da Agricultura

O dado mais recente sobre novos acordos divulgado pela pasta na última semana, ocorreu quando a Tailândia anunciou a abertura de seu mercado para palatabilizantes destinados à alimentação animal.

Na lista fornecida pelo Ministério da Agricultura, consta abertura para produtos como carne bovina e suínas para o México e República Dominicana, algodão para o Egito, mamão para o Chile, proteína hidrolisada de frango para a Colômbia, entre outros.

O secretário comentou brevemente sobre o acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Na avaliação de Perosa, apesar de sinalizações recentes de entraves no acordo, o governo segue otimista com a possibilidade de uma conclusão.

“Tem países que não querem, pode demorar um pouco mais de tempo do que o programado”, afirmou.

“Toda sinalização e todo fechamento de acordo é positivo para o país. Claro que não aceitando todas as regras impostas, mas sim o que é factível para a sociedade e o que é justo internacionalmente”, complementou.