Especialista avalia como positivo o impacto da cadeia da soja e biodiesel, que alcançou o percentual de 27% do PIB total do agronegócio brasileiro
A soja e o biodiesel estão no topo dos produtos negociados no âmbito do agronegócio brasileiro, de acordo com o relatório “PIB, Emprego e Comércio Exterior na Cadeia da Soja e do Biodiesel”. Levantamento portanto realizado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo), em parceria com a Abiove, Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais.
No ano passado, a cadeia produtiva da soja e do biodiesel desempenhou um papel significativo de 27% do PIB Agro nacional. O que equivale a impressionantes R$ 673,7 bilhões. Segundo dados da pesquisa, em 2010, quando a série histórica iniciada, essa parcela correspondia a 9%, indicando então, um crescimento notável de 58% ao longo desse período.
Além disso, é importante destacar que a participação dessa cadeia no PIB total do Brasil também aumentou. Passando, portanto, de 2% em 2010 para 7% em 2022.
O levantamento aponta, ainda, que a cadeia da soja e do biodiesel foi responsável por 10,8% dos empregos gerados no agronegócio brasileiro. E os indicadores referentes à oferta de postos de trabalho também foram recordes.
Em 2022, foram 2,05 milhões de vagas em comparação ao número registrado uma década atrás (1,14 milhão). Isso revela um crescimento expressivo de 80% no número de pessoas empregadas no setor.
André Lavor, CEO da Binatural, empresa especializada em biocombustível que atua no mercado desde 2006, avalia que a cadeia da soja e do biodiesel tem impactado de maneira positiva a economia do país.
“Esse setor tem proporcionado oportunidades de emprego e crescimento para todos. Dessa forma vem contribuindo efetivamente para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Portanto, proporcionando sustento para milhões de trabalhadores e suas famílias”, afirma o especialista.