Aumento será para os ministros do STF e também para servidores da DPU e TCU
Em sua última semana de trabalho antes do recesso parlamentar, a Câmara dos Deputados aprovou (21), o projeto de lei que aumenta, em 18%, o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Pela proposta que ainda precisa passar pelo plenário do Senado, o reajuste será parcelado ao longo de três anos.
De acordo com o substitutivo do deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE), a partir de 1º de abril de 2023, o vencimento atual que é R$ 39.293,32, passará para R$ 41.650,92. Sendo assim, a partir de 1º de fevereiro de 2024 irá para R$ 44.008,52. E a partir de 1º de fevereiro de 2025, para R$ 46.366,19.
A remuneração dos ministros do Supremo é a referência de teto para o pagamento de todo o serviço público federal. Segundo estimativa feita pela Corte, no caso dos ministros, o impacto orçamentário em 2023 é de R$ 910.317,00. Outros R$ 255,38 milhões serão necessários para reajustar os demais membros do Poder Judiciário da União. Pois também tem o valor pago aos ministros do Supremo como referência para outros ministros de tribunais superiores. Bem como, para juízes federais e magistrados.
Outros órgãos
Na sessão (21), os deputados aprovaram ainda reajustes para servidores da Defensoria Pública da União (DPU) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Caso a decisão da Câmara se confirme por intermédio do plenário do Senado, para os dois órgãos, o reajuste será de 6% em fevereiro de 2023. E 6% em fevereiro de 2024 e 6,13% em fevereiro de 2025. Os percentuais, no entanto, também são os mesmos concedidos para os servidores da Câmara e do Senado, em projetos aprovados nesta terça (20).
No entanto, no caso da Defensoria Pública da União o impacto orçamentário da medida será de R$ 16,3 milhões em 2023. Já em 2024 será de R$ 25,5 milhões. E a partir de 2025: R$ 26,5 milhões. No TCU o impacto orçamentário previsto será de R$ 88,1 milhões em 2023. Bem como, R$ 179,8 milhões em 2024, R$ 275,1 milhões em 2025 e 374,2 milhões em 2026.
