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Controladora chinesa do TikTok diz que a medida “não é do interesse de ninguém” e que vai contestar a decisão na Justiça do Canadá - Foto: Pixabay

Canadá fecha escritório do TikTok por “risco de segurança nacional”

O governo do Canadá ordenou o fechamento do escritório da filial da TikTok Technology no país alegando “riscos específicos de segurança nacional relacionados às operações da ByteDance”, empresa chinesa que controla a rede social.

A decisão não impede o uso da plataforma por cidadãos canadenses, segundo o comunicado. Apesar disso, o governo incentivou os usuários a consultar as orientações emitidas pelo Centro Canadense de Segurança Cibernética para aprender a identificar possíveis violações.

O governo canadense informou que a medida foi tomada com base na lei Investment Canada Act. Portanto, permite a revisão de investimentos estrangeiros com potenciais prejuízos à segurança nacional do país.

Pode-se aplicar o “pente-fino” em diversos setores e atividades empresariais, incluindo o de mídias digitais interativas. Como prevê uma declaração de março deste ano publicada com o objetivo de frear desinformação e manipulação nas redes.

O que diz o TikTok sobre o fechamento do escritório?

“Fechar os escritórios canadenses do TikTok e destruir centenas de empregos locais bem pagos não é do interesse de ninguém, e a ordem de fechamento de hoje fará exatamente isso. Nós contestaremos essa ordem no tribunal. A plataforma TikTok permanecerá disponível para que os criadores encontrem um público, explorem novos interesses e para que as empresas prosperem”, afirmou a empresa em nota.

TikTok pode ficar fora dos EUA

Nos Estados Unidos, a ByteDance tem até janeiro de 2025, para definir uma empresa de confiança do governo americano no comando das operações da rede no país. Caso contrário, a plataforma será banida e o TikTok deixará de ser uma opção nas lojas de aplicativos do Google e da Apple.

A medida, contudo, está prevista em uma lei sancionada pelo presidente Joe Biden que já vinha sendo discutida no governo de Donald Trump. Ambas as gestões classificam a companhia chinesa como um risco de segurança nacional.