Projeto de estradas elétricas quer cobrir falta de infraestrutura de carregamento para carro elétrico, mas também para ônibus e caminhões
Uma das principais razões para proprietários de carros a gás não adotarem o carro elétrico é a questão da recarga. Tanto no Brasil quanto em outros países, a falta de infraestrutura de carregamento pode assustar quem planeja comprar um carro elétrico.
No entanto, uma nova solução pode acabar com esse medo. Projetos de estradas elétricas estão surgindo no mundo todo para complementar o carregamento em postos e totens, permitindo que o veículo se recarregue enquanto está em movimento.
- O projeto surgiu como uma alternativa ao carregamento em casa ou em postos de recarga, que ainda não têm a infraestrutura ideal para o público que almeja. Nisso, as estradas elétricas podem garantir que o consumidor nunca fique na mão e atrai mais compradores para esse setor.
- Segundo a professora de engenharia civil e biológica da Purdue University Nadia Gkritza, ao site CNBC, mesmo que as estradas elétricas não estejam presente em 100% dos locais nos Estados Unidos, são viáveis tanto financeiramente quanto em termos de tecnologia;
- Para ela, essa pode ser uma solução, por exemplo, em áreas rurais, onde a infraestrutura de carregamento ainda é precária;
- Isso pode não só ajudar os proprietários de veículos elétricos individuais, mas também de veículos de frota ou transportes públicos que passam pelo mesmo local repetidamente. Assim, eles não teriam que parar para recarregar, podendo circular sem parar o dia todo.
Carro elétrico e outros veículos
A Electron, fornecedora de carregamento de veículos elétricos sem fio, tem diversos projetos piloto ao redor do mundo. Entretanto, está participando da primeira tentativa de estrada elétricas em Detroid, nos Estados Unidos.
De acordo com o vice-presidente de desenvolvimento de negócios da empresa, Stefan Tongur, ao jornal, a abordagem poderá carregar veículos de qualquer tipo de formato. Mas desde carros individuais até ônibus, vans e caminhões, tanto parados na estrada quanto como em movimento.
Aliás, o projeto deve sair do papel no ano que vem.