Ela acompanhou as aulas de automaquiagem, costura criativa, entre outras
Kika Dorilêo Baracat tem acompanhado de perto o trabalho da Casa de Sarita. Pois a entidade está promovendo o tratamento, a capacitação e a profissionalização de muitas pessoas. Desse modo, elas se tornarão independentes e terão autonomia em suas vidas. Concebida para dar continuidade no atendimento de todas as mulheres e meninas, inicialmente atendidas pelos órgãos de combate a violência.
A Casa de Sarita já tem toda uma gama e volume de atendimentos para resgatar essas pessoas e abrir novas perspectivas para elas. A Casa de Sarita foi inaugurada durante as solenidades em comemoração aos 156 Anos de Fundação de Várzea Grande.
Idealizadora da Casa de Sarita, a primeira-dama de Várzea Grande, Promotora de Justiça, Kika Dorilêo Baracat fez questão de participar da abertura. Assimm como na conclusão de oficinas que estão sendo realizadas.
Nesta sexta-feira (26), antes de se reunir com as coordenadoras dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras), ela acompanhou todas as aulas. Por exemplo, aulas de automaquiagem e de costura criativa e também fez questão de visitar os canteiros de hortaliças e plantas fitoterápicas.
Há serviços de saúde como atendimento psicológico e terapêutico
“É um prazer vir a esse local e ver que esse espaço está desenvolvendo ações e serviços voltados para meninas e mulheres. Muito me orgulha saber que essa gestão tem buscado atender a esse público. Principalmente, oferecendo diversos serviços nas áreas de saúde, assistência social e práticas esportivas. E o mais importante, acolhendo de forma humanizada, todas aquelas que desejam mudar de vida”, destacou Kika Dorilêo.
A primeira-dama lembra que a proposta da Casa de Sarita é dar as mulheres e meninas a possibilidades de empreender. Porém é ofertado ainda, serviços de saúde como atendimento psicológico e terapêutico para aquelas que necessitam.
“Neste sentido, resolvemos realizar esse encontro com as coordenadoras do Cras. Assim, pedimos que façam o trabalho de reconhecimento dessas mulheres e que as encaminhem para a Casa de Sarita. São vocês que efetivamente dão a cara para a política social da gestão, porque estão lá na ponta, abraçam, acolhem e recebem primeiro essas mulheres.
Várzea Grande tem o que há de melhor para às nossas mulheres e meninas
A Casa de Sarita nasceu com essa proposta, de ser um complemento para o trabalho, que vocês desenvolvem no Cras. É um local onde essas mulheres e meninas sejam acompanhadas e possam sair de lá com sua vida e de sua família encaminhada”, destacou.
Kika Dorilêo disse ainda que antes de inaugurar a Casa de Sarita havia feito uma pesquisa de locais em todo o país. Levando em conta, que o lugar oferecesse serviços voltados, especificamente, às mães de família.
“Tenho certeza de que a casa da forma em que está moldada, reunindo assistência social, saúde, educação, cultura, esporte e lazer, em um único espaço, em nenhum lugar do Brasil tem uma casa assim.
Nós aqui em Várzea Grande temos o que há de melhor para oferecer às nossas mulheres e meninas. Existem casas similares há essa, uma em São Paulo, voltada para a área da saúde, e uma no interior do Nordeste com atendimento assistencial. Aqui as mulheres são tratadas de forma diferente, não por serem frágeis, mas por serem especiais”, apontou a primeira-dama e promotora de Justiça.
Canal de Comunicação
Ela destacou a importância da comunicação direta com as mulheres residentes nos bairros mais distantes e que se dirigem aos Cras em busca de serviços e informações. Ela propôs a criação de um canal de comunicação, como por exemplo, um grupo de whatsapp, para que elas possam ter conhecimento dos serviços que estão disponíveis na Casa de Sarita. Além disso, buscar atendimento sem burocracia.
“Essa é uma forma de facilitar a busca por esses serviços e de informar a um número maior de pessoas, a existência da Casa de Sarita”.
Há ainda uma novidade, Kika Dorilêo Baracat frisou ainda que a gestão municipal cedeu uma van que irá percorrer os Cras. Assim, poderá fazer o transporte de mulheres e meninas até a Casa de Sarita.
“Sabemos que muitas vivem em locais distantes e que não tem condições de pagar pelo transporte e queremos atingir esse público. Porque sabemos também que são essas pessoas que necessitam de nosso apoio e de nosso acolhimento. Vamos organizar junto a secretaria de Assistência Social um cronograma com rotas para o atendimento de cada das unidades do Cras existente em nosso município e fazer a agenda de serviços para atendimento. Por isso, a participação das coordenadoras dos Cras é essencial para a busca ativa dessas mulheres e meninas que possam estar precisando do nosso auxílio”.