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Um grupo de pais do movimento UsForThem, do Reino Unido, lançou uma campanha que defende celulares sejam banidos para criançças  menores de 16 anos

Pais defendem que celulares sejam banidos para crianças

O movimento de celulares banidos para crianças também pede que sejam colocados avisos nas embalagens dos aparelhos, alertando sobre seus riscos à saúde

Um grupo de pais do movimento UsForThem, do Reino Unido, lançou uma campanha que defende celulares banidos para crianças  menores de 16 anos. Os pais argumentam que os aparelhos deixam as crianças distraídas, isoladas e depressivas, como resultado do uso de aplicativos viciantes, e agora buscam o apoio do governo para ajudar os pequenos a serem menos digitalmente dependentes.

Mas a campanha recebeu apoio de Katharine Birbalsingh, professora e diretora britânica conhecida por adotar posturas rígidas. Ela defende que proibir o uso de celulares por menores de 16 anos é “uma necessidade absoluta” e pontua que crianças já foram impedidas de dirigir, por exemplo, e ter acesso a cigarros, álcool e até alguns tipos de filme com conteúdo adulto. “Entretanto, damos acesso a isso e outras coisas muito piores por meio dos celulares, de forma muito fácil, sem conhecimento dos pais. Isso sem mencionar como os celulares quebram os cérebros das crianças”, disse Katharine ao tabloide britânico The Sun.

Outra apoiadora da proposta foi a atriz inglesa Sophie Winkleman. Em uma entrevista ao jornal The Times, ela conta que “imediatamente começou a procurar por outras escolas”, assim que descobriu que seus filhos iriam receber tablets, desde o primeiro até o sexto ano.

“A internet é um ambiente tóxico que estamos deixando as crianças desbravarem sem proteção”, disse a mãe de Maud, de 9 anos, e Isabella, 7. Assim também, se diz preocupada com o contato das crianças com conteúdos extremistas online.

Regulamentação e prova de segurança

Além da proibição, a campanha também pede que na própria embalagem dos aparelhos estejam avisos similares aos presentes em caixas de cigarro. Mas, que levantam um alerta em relação ao seu potencial de vício e danos à saúde. Com isso, fabricantes e vendedores de smartphones teriam a responsabilidade de provar que seus produtos são seguros para as crianças. Com a venda proibida, aguardariam a devida regulamentação e prova dessa segurança.