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A alta no preço também fez com que a cesta básica voltasse a ficar 0,38% superior ao averiguado no mesmo período do ano passado.

Cesta básica em Cuiabá inicia novembro com alta no preço

A alta no preço também fez com que a cesta básica voltasse a ficar 0,38% superior ao averiguado no mesmo período do ano passado.

O levantamento da cesta básica em Cuiabá realizado pelo IPF-MT, mostrou aumento de 0,13% no valor do mantimento na primeira semana de novembro. Isso sobre a semana anterior, passando a custar em média R$ 731,80.

Na composição da cesta básica cuiabana, nove dos 13 alimentos demonstraram queda nesta semana. Aliás, a banana é o principal item a impactar no aumento do mantimento, com alta de 4,47%. Conforme análise do IPF-MT, ocorreu a diminuição da oferta em algumas regiões produtoras. Entretanto, o aumento da qualidade fez com que o preço do item mostrasse forte impacto nos valores observados nas gôndolas dos mercados.

Outros itens apresentaram forte variação na semana. Desta vez para menos, foram o feijão e a batata, com recuo de 3,51% e de 3,23%, respectivamente. O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, explica que “essas variações podem estar relacionadas a oferta dos produtos. Assim, impactou para o aumento ou a diminuição no preço desses alimentos”.

O feijão, que está na segunda semana de queda consecutiva, acumula recuo de 19,27% no período e teve o seu menor valor registrado na série histórica, de R$ 6,78/kg. Ainda conforme análise do instituto, a queda pode estar relacionada ao aumento da oferta neste período, que tende a manter os preços em tendência de queda.

Outro alimento em queda foi a batata, que também pela ampla oferta do produto, diante de um clima menos chuvoso que favoreceu as colheitas e um aumento na variedade, também acumula um recuo de 11,49% em relação à mesma semana de 2022, quando o preço médio era de R$ 5,72/kg, superior aos atuais R$ 5,06/kg.

Mas com relação ao preço atual voltar a ficar maior que no mesmo período do ano passado, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforça a tendência de estabilidade no preço do mantimento.