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ONU tenta proteger Ucrânia do conflito com pedido de paz feito diretamente em solo russo

Chefe da ONU viaja a Moscou em pedido de paz e fim da guerra

Representante da ONU fala em “reduzir o sofrimento” em pedido pessoal de paz para chanceler russo

Após dois meses de guerra, o conflito entre Rússia e Ucrânia continua sem um caminho de resolução clara. Nesta terça-feira (26), o secretário geral da ONU, das Nações Unidas, António Guterres reuniu-se com o chanceler russo Sergei Lavrov, em Moscou, em pedido de paz, e do cessar-fogo imediato. Ainda nesta terça, Guterres deve encontrar-se com o presidente Vladimir Putin.

“Meu objetivo e minha agenda são salvar e reduzir o sofrimento” afirmou Guterres, que se autointitulou como “mensageiro da paz”.

O chefe das Nações Unidas propôs a criação de um grupo de contato entre Rússia e Ucrânia que seria mediado por especialistas da própria ONU. De maneira imediata, Guterres afirma que é necessário garantir a abertura e permanência dos corredores humanitários com cessar-fogo locais.

Em resposta, o chanceler Sergei Lavrov disse que o governo russo está disposto a dialogar com representantes de Kiev e que esperam há dez dias uma resposta da parte ucraniana sobre as exigências russas para o fim da guerra.

O funcionário russo ainda disse que se o Ocidente continuar enviando armas para a Ucrânia “é pouco provável que as negociações tenham algum resultado, mas estamos comprometidos com uma solução negociada e cessar-fogo”, afirmou Lavrov.

Países se posicionam para apoiar Ucrânia

Paralelamente à reunião na Rússia, representantes de 43 países, incluindo então membros da Otan e outras 14 nações, reúnem-se em Ramstein, na Alemanha, para debater sua participação na guerra em apoio ao lado ucraniano.

O encontro foi coordenado pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin. “Sabemos e vocês deveriam saber que nós lhes apoiamos e por isso estamos aqui hoje para reforçar o arsenal da democracia ucraniana”, declarou.

A Alemanha confirmou o envio de 50 tanques de defesa antiaérea Gepard; enquanto a Casa Branca aprovou, na última semana, um novo pacote de ajuda militar de US$ 800 milhões à Ucrânia; enquanto que a UE já enviou cerca de 1,5 bilhão de euros (aproximadamente R$7,5 bilhões) em armamentos a Kiev.