Botelho ponderou ser necessário acompanhar gastos com cautela para que o Estado não gaste mais do que arrecada
O presidente da ALMT, Eduardo Botelho, compartilhou suas expectativas para o ano e disse que o futuro é a agroindústria e a chegada das ferrovias. “A expectativa é um ano de temor que vai ter uma queda na safra, mas nós temos que continuar trabalhando com otimismo. Porque temos o melhor estado da federação em termos de crescimento, de geração de emprego e de pujança principalmente do agronegócio”, afirmou.
De acordo com informações de especialistas, a produção mato-grossense de soja e milho encolheu 15% na safra atual. A variação corresponde a quase 15 milhões de toneladas a menos das duas principais commodities produzidas em Mato Grosso. Na média, a redução total de grãos no Estado será de 14,4% no ciclo agrícola atual.
A preocupação com a safra também se refletiu em meio a questionamentos sobre atenção aos gastos. Algo que Botelho ponderou ser necessário acompanhar com cautela para que o Estado não gaste mais do que arrecada.
Apesar disso, mas com ares esperançosos, o parlamentar também destacou que a queda da safra pode sim trazer impacto, mas acredita não será tão grande. Questionado se Mato Grosso precisa diversificar a forma de obtenção de seus recursos para não ficar tão dependente dos resultados da safra, ressaltou que estão trabalhando para isso, porém reiterou a perspectiva do agro.
Também podemos ser um estado industrial
“O futuro é a agroindústria e a chegada das ferrovias. Temos a possibilidade de ter 3 ferrovias, um dos melhores sistemas viários do país. Nós temos tudo para fazer esse estado também ser um estado além do agro, além da produção de commodities, mas também ser um estado industrial. Com geração e criação dessas agroindústrias aqui no estado”, destacou.
A respeito da ferrovia, o parlamentar pontuou que a Rumo precisa conversar com os deputados. “A ferrovia não pode parar, temos que continuar com ela, agora isso também tem que ter respeito com os deputados, pelo município. Eles mudaram o traçado em Rondonópolis, então essas questões nós temos que discutir aqui buscando entendimento para que a obra não pare e não prejudique o cronograma. O nosso grande sonho é essa ferrovia chegar em Cuiabá”, finalizou.