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Cigarros eletrônicos vem ganhando o espaço dos tradicionais, mas os gastos em saúde que eles geram são maiores

Cigarros eletrônicos geram mais gastos em saúde que os tradicionais

Estudo comprovou a maior incidência nos gastos em saúde para quem usa os cigarros eletrônicos, os “vapes”

Uma pesquisa liderada pela Escola de Enfermagem da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos Estados Unidos, apontou que o uso de cigarros eletrônicos gera mais gastos com saúde do que o uso dos cigarros tradicionais.

Segundo a pesquisa, os famosos vapes custam aos EUA cerca de US$ 15 bilhões; ou seja, aproximadamente R$ 72,5 bilhões, por ano, destinados aos gastos em saúde. O resultado do estudo sobre esse tema foi publicado pela revista Tobacco Control, que alerta para o tema e fala da saúde das pessoas.

“Nossa descoberta indica que os gastos com saúde para uma pessoa que usa cigarros eletrônicos são US$ 2.024 a mais por ano do que para uma pessoa que não usa nenhum produto de tabaco”, afirmou então o principal autor da pesquisa, Yingning Wang.

Os pesquisadores utilizaram como base para a estimativa os dados da Pesquisa Nacional de Entrevistas de Saúde de 2015 a 2018. Os gastos estipulados preveem visitas ao pronto-socorro, utilização de serviço de saúde que inclui noites no hospital, visitas ao médico e por fim atendimentos domiciliares.

Segundo informam ao público os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos; as doenças ocasionadas pelo tabagismo custam mais de US$ 300 bilhões por ano; incluindo assim mais de US$ 225 bilhões em cuidados médicos diretos para adultos.

Gastos também superam os de usuários de charutos e cigarros de tabaco puro

“Os custos de saúde atribuíveis ao uso de cigarros eletrônicos já são maiores do que nossas estimativas de custos de saúde atribuíveis ao uso de charutos e tabaco sem fumaça”, disse Wang. “Esta é uma descoberta preocupante, uma vez que os cigarros eletrônicos são um produto relativamente novo, cujo impacto provavelmente aumentará com o tempo”, concluiu.