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A pesquisa sugere que uma combinação de suplementos de vitaminas do complexo B e ômega-3 pode ser mais potente

Combinação de suplementos reduz risco de demência em 73%

É praticamente impossível obter a maioria desses nutrientes por meio de uma dieta saudável

Um estudo da Universidade de Oxford sugere que uma combinação de suplementos pode representar uma “dupla dinâmica” contra a o encolhimento do cérebro. Podendo reduzir então o risco de demência em até 73%.

A descoberta foi publicada no The American Journal of Clinical Nutrition e confirmada por grupos de pesquisa na Holanda, Suécia e China.

Segundo os pesquisadores, certos fatores de risco para demência, como idade e genes, não são negociáveis. Porém, nutrientes, vitaminas e antioxidantes são armas contra a condição.

Embora seja possível obter a maioria desses nutrientes por meio de uma dieta saudável, a pesquisa sugere que uma combinação de suplementos de vitaminas do complexo B e ômega-3 pode ser mais potente.

Teste com idosos

O estudo descobriu que a suplementação com vitaminas do complexo B, incluindo B6, B12 e ácido fólico, em idosos com os primeiros sinais de comprometimento cognitivo resultou em 73% menos encolhimento do cérebro. Sobretudo, em comparação com um placebo.

Os autores da pesquisa dizem que, essa redução foi comparável ao nível que se encontrou naqueles sem declínio cognitivo. E que o efeito foi maior do que qualquer tratamento medicamentoso até o momento, com a vantagem de não ter efeitos adversos.

Para comparação, no entanto, testes recentes de drogas anti-amiloides, mostraram apenas uma redução insignificante no encolhimento do cérebro medido em 4%. Pois as drogas anti-amiloides funcionam removendo do cérebro uma proteína que se acredita causar a doença de Alzheimer.

Entretanto, o efeito benéfico das vitaminas B na atrofia cerebral funcionou apenas em participantes que apresentavam altos níveis de ácidos graxos ômega-3 no sangue.

Casos de demência em alta

Os casos de demência devem triplicar em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas que vivem com a doença deve chegar a 153 milhões até 2050. Essa previsão assustadora destaca a importância de medidas preventivas.

A demência é um termo abrangente que se refere a um grupo de condições que afetam o cérebro. Essas condições levam a uma perda gradual de habilidades cognitivas e sociais.

A causa da doença ocorre por danos às células cerebrais que podem ser resultado de lesões, doenças, inflamações ou outros fatores. Algumas dos tipos mais comuns de demência incluem Alzheimer, doença de Huntington e doença de Parkinson.

Há uma série de fatores de risco que podem aumentar as chances de desenvolver demência. Incluindo idade avançada, histórico familiar de demência, hipertensão arterial, obesidade, sedentarismo, diabetes e tabagismo.

Algumas maneiras de reduzir o risco de desenvolvê-la incluem:

  • exercitar o cérebro
  • manter-se fisicamente ativo
  • ter uma dieta saudável
  • manter uma vida social ativa
  • dormir bem