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Comissão externa criada no Senado para acompanhar a recuperação do Rio Grande do Sul (RS) definiu sete projetos de lei

Comissão do Senado define sete projetos prioritários para o RS

Propostas levadas na Comissão do Senado levadas ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco

A comissão externa criada no Senado para acompanhar a recuperação do Rio Grande do Sul (RS), definiu nesta terça-feira (28) sete projetos de lei (PLs) prioritários para casos de calamidades públicas, ou de desastres climáticos que devem ajudar o estado.

As medidas – que vão desde auxílios financeiros às vítimas até novas políticas nacionais – serão enviadas ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para que ele decida junto ao colégio de líderes, quais matérias devem ser apreciadas.

Pelo acordo feito entre os membros da comissão, cada senador escolheu um projeto para priorizar na análise do Senado.

Paim propôs a votação do PL 2.038/2024, que cria a Política Nacional para Deslocados Internos, voltada para pessoas obrigadas a abandonar sua casa.

Prejuízos da calamidade pública

O relator da comissão, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), escolheu o PL 1.645/2024. Dessa forma, tipifica o crime de furto de comércios realizado em meio a saques em locais atingidos por calamidade pública.

Por sua vez, a senadora Leila Barros (PDT-DF) defendeu a votação do PL 746/2019, que garante ao trabalhador vítima de desastre ambiental a manutenção como segurado da Previdência Social, enquanto durarem os prejuízos da calamidade pública.

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) priorizou o PL 1.580/2024, que estabelece medidas de auxílio em situações de calamidade. Assim, garante assistência financeira para as vítimas das catástrofes climáticas.

Também ganhou prioridade o PL 1.760/2024, indicado pelo senador Ireneu Orth (PP-RS). Ou seja, o auxílio financeiro para as santas casas e hospitais filantrópicos do Rio Grande do Sul.

Jorge Kajuru (PSB-GO) selecionou o PL 1.800/2024, que institui a moratória de tributos federais, estaduais e municipais, além das obrigações de direito privado. Esses dos municípios afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Já o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) escolheu o PL 5.002/2023, que cria a Política Nacional de Gestão Integral de Riscos de Desastres.

O senador Espiridião Amim (PP-SC) foi o único que escolheu não indicar nenhum projeto, apesar de afirmar que defenderá no Senado a mudança nos encargos financeiros e do montante da dívida do Rio Grande do Sul. Paim então sugeriu a análise do PLS 561/2015, que altera o índice de correção das dívidas dos estados com a União. Ele disse que pedirá ao presidente Pacheco que também analise essa proposta.

Fonte: Agência Brasil