O método se aproveita do campo magnético gerado pela maquininha, ou seja, a tecnologia NFC, que se traduz por “comunicação por campo de proximidade
O cartão por aproximação funciona, pois toda corrente elétrica gera um campo magnético. É só pensar num eletroímã que é um longo fio enrolado num carretel. Quando você liga o fio na tomada, a bobina passa a atrair objetos de ferro. Interessante é que o oposto também é verdade: se você aproximar um ímã de um equipamento eletrônico desligado, surge uma corrente.
A tecnologia NFC, sigla em inglês para a expressão near-field communication, que se traduz por “comunicação por campo de proximidade”, se aproveita desse fenômeno para fazer um acoplamento indutivo entre cartão e máquina.
Em outras palavras: a máquina gera uma corrente elétrica que cria um campo magnético detectável dentro de um raio de até 4 centímetros. Esse campo, por sua vez, lê um chip do cartão ao gerar uma corrente em seus circuitos.
Riscos – cartão por aproximação é seguro, isso não significa que não apresenta riscos
O pagamento por aproximação é tão seguro quanto o pagamento com cartão de chip, ou até mais. Pois, os dados são protegidos por criptografia, assim proíbe que alguém clone o cartão ou acesse às informações do usuário. Isso não significa que o cartão por aproximação não apresenta riscos.
Sendo assim, os golpes do cartão por aproximação não são consequência de uma falha tecnológica. O que acontece são ações criminosas de pessoas que se aproveitam da circunstância ou desconhecimento do titular do cartão.
Dessa forma, é muito comum que os cartões mais atuais venham com modalidade de pagamento por aproximação habilitada de maneira automática.
Por fim, o cartão por aproximação pode trazer muitos benefícios ao consumidor. No entanto, é preciso manter-se atento para evitar os golpes e fraudes aplicados por meio dessa tecnologia.
Fonte: banco pan