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O Copom anunciará a decisão amanhã

Copom inicia reunião do ano para definir juros básicos

Quinta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic e anunciar decisão amanhã

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) começa hoje (3/8), em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a taxa básica de juros, a Selic. E, ainda, deve repetir os aumentos promovidos nos últimos três encontros. O Copom anunciará a decisão amanhã.

Com a alta da inflação nos últimos meses, a previsão das instituições financeiras é de que a Selic deve subir de 4,25% ao ano para 5,25% ao ano. A expectativa de alta, portanto, está no boletim Focus. Pesquisa divulgada toda semana pelo banco. Para o final de 2021, o mercado prevê que a taxa fique em sete por cento ao ano.

Os membros do Copom, portanto, sinalizaram na ata da última reunião que devem manter a elevação da Selic no mesmo patamar de 0,75 ponto percentual.

Taxa básica de juros

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). E, ainda, serve de referência para as demais taxas da economia. Ela também é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC, portanto, atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida. Isso, causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem conter a atividade econômica. Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo. Assim, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Inflação em alta

Para 2021, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano. Com intervalo, portanto, de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,25% e o superior é 5,25%.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estimava que, em 2021, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a inflação oficial do país, fecharia o ano em 5,82% no cenário base, com Selic em 6,25% ao ano e câmbio partindo de R$ 5,05.

Ft: agenciabrasil