Você está visualizando atualmente Crianças esquecem a 1ª infância por volta dos 7 anos
Nas idades de 5 a 7 anos, as crianças se lembravam de mais de 60% dos eventos sobre os quais conversaram na infância, aos 3 anos

Crianças esquecem a 1ª infância por volta dos 7 anos

As memórias iniciais são permanentemente esquecidas

Novas pesquisas apontam que crianças esquecem a primeira infância ainda durante seus primeiros anos de vida. Segundo pesquisas divulgadas pela Research Digest, uma instituição formada por especialistas em psicologia. De acordo com o projeto, as memórias iniciais são permanentemente esquecidas e dão lugar assim a lembranças mais maduras. Assim, apenas os eventos que ocorreram após a terceira primavera se mantém nas áreas do cérebro.

O estudo do autor Christian Jarrett, neurocientista e criador da revista digital Psyche, baseou-se em uma pesquisa com voluntários. Onde mães conversaram com seus filhos de três anos sobre eventos que aconteceram no passado. Após essa etapa, as crianças foram abordadas quando completaram sete anos. E revelaram assim, ter sofrido perdas memoriais referentes a idas ao zoológico, bem como, aos primeiros dias na pré-escola e a outras situações.

“Nas idades de 5 a 7 anos, as crianças se lembravam de mais de 60% dos eventos sobre os quais conversaram na infância, aos 3 anos. Ou seja, poucas menções de tempo e lugar. Por outro lado, as crianças de 8 e 9 anos se lembram de menos de 40% dos eventos que discutiram aos 3 anos. Mas as memórias de que se lembravam eram mais adultas em seu conteúdo”, comentou Jarrett, em uma atualização publicada em seu site.

Quem lembra é parcialmente incitado

Outro fato curioso sobre a pesquisa sugeriu uma espécie de “coação” familiar. Forçando as crianças a se lembrarem de algo que já não está mais claro para suas mentes. Durante a primeira fase, quando mães questionavam seus filhos sobre as memórias, muitas delas ajudavam os pequenos voluntários a resgatar informações específicas. Aparentemente, se expressar com “conte-me mais” ou “o que aconteceu” acabou favorecendo o esclarecimento de fatos do passado.

Dessa forma, essa prática foi classificada como um estímulo para evitar a perda precoce de lembranças após os 7 anos. Interrogar as crianças após cada atividade, conversar sobre eventos mais pontuais e de forma específica, ou apostar em materiais visuais (como fotos e vídeos), dessa forma, pode facilitar o armazenamento de mais informações no cérebro infantil. Caso não haja essa abordagem, todos os jovens estão sujeitos a perder cedo suas memórias sobre os anos iniciais.