Curta metragem cuiabano narra assalto a banco; assista ao filme na íntegra
Curta metragem de diretor cuiabano mostra um assalto a banco feito por uma família mafiosa. Imaginou? Uma família de drag queens. A imagem em sua cabeça mudou? Esse o tema do curta de 2018, DragNostra, dirigido pelo cuiabano PV Vidotti, que foi tema de um debate sobre cinema no portal britânico Center Frame, nesta semana.
O Center Frame é um local de network de realizadores cinematográficos internacionais para colaboração e criação à distância, para divulgar trabalhos de qualidade feitos ao redor do mundo de diversas temáticas.
No bate papo, PV, assim falou sobre o desenvolvimento do filme, desejos e trabalhos para o futuro, trabalhos em desenvolvimento, e sobre uma série da mesma temática do curta-metragem.
O filme, selecionado para o debate por sua temática LGBTQIAP+, tem uma estrela a bombástica e renomada artista Sarah Mitch.
“Me senti honrado em divulgar meu trabalho nesse projeto que foi muito marcante na minha vida, e tenho certeza que continuará sendo com o desenvolvimento de outras vertentes do audiovisual neste universo a ser explorado”, pontuou o diretor.
Curta cuiabano
Todavia, a conversa fez parte de uma série do canal, chamada Make It Short, com foco em curtas-metragens LGBTQ+, escolhido e elogiado pelo também diretor brasileiro, Diogo Brüggemann.
“Um ambicioso drama policial cheio de humor, DragNostra é um curta-metragem de 13 minutos, que acompanha a história de uma família da máfia italiana no Brasil. Dirigido pelo cineasta brasileiro PV Vidotti, este curta-metragem mistura diferentes gêneros para entregar algo que você nunca viu antes. Com muitos tropos de outros filmes de gangsters e assaltos: o sucessor da família que trabalha como drag queen chamada Sunshine”, comentou Brüggemann.
Mas para quem é fã de filmes e faz parte da comunidade queer, a obra é prato cheio, já que traz uma narrativa convincente. Assim, não foca demais na sexualidade ou os aspectos de gênero das pessoas queer, falando de fato dos personagens e suas características.
Segundo ele, a ideia desse tipo de filme tratados nos debates da Center Frame, mostra este aspecto das pessoas. Isto é, família, amigos, estudam e têm emprego, apaixonam-se e viajam, perdem o emprego e tiram férias, adotam animais de estimação.
“Embora a maioria dos aspectos da vida das pessoas queer seja permeada pelo fato de sermos queer. Portanto, essa não é uma faceta exclusiva de suas vidas, é tão revigorante quando os filmes abordam essa ideia e pensam fora da caixa. É por isso que hoje trouxemos alguns curtas-metragens do gênero”, explica.