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Taxa de desemprego no Brasil cai para 7,7% no terceiro trimestre do ano. No segundo trimestre, o índice era 8% e no terceiro trimestre, 8,7%

Desemprego cai para 7,7% no terceiro trimestre

População ocupada é de 99,8 milhões, mas a taxa de desemprego no Brasil cai

A taxa de desemprego no Brasil cai para 7,7% no terceiro trimestre deste ano. No segundo trimestre, o índice era 8% e no terceiro trimestre do ano passado, 8,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O nível de ocupação e o percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar, estimado em 57,1%, crescimento ante o segundo trimestre (56,6%) e estabilidade em relação ao terceiro trimestre de 2022.

Formalidade

Os trabalhadores informais somaram 39 milhões de pessoas, ou seja, 39,1% do total da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa de informalidade era de 39,2%, enquanto no terceiro trimestre do ano passado chegava a 39,4%.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado – sem considerar os trabalhadores domésticos – era de 37,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 1,6% no trimestre e de 3% no ano. Esse é também o maior contingente desde janeiro de 2015 (37,5 milhões).

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões) ficou estável no trimestre e no ano.

Os trabalhadores por conta própria ficaram em 25,5 milhões de pessoas, total também estável nas duas comparações. Outro segmento que manteve estabilidade foi o de trabalhadores domésticos: 5,8 milhões de pessoas.

Setores

Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o grupamento de atividades com maior crescimento no pessoal ocupado composto por informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,5%). Aliás, os demais grupos não apresentaram variação significativa.

Já em relação ao terceiro trimestre do ano passado, observaram altas nos grupamentos de:

  • transporte, armazenagem e Correios (4,3%), informação, comunicação além de atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (5,2%)
  • administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana, assim como serviços sociais (3,9%).

Houve recuo no pessoal ocupado nos grupamentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-3,8%) e outros serviços (-4,5%).

Fonte: Agência Brasil