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Diante da onda crescente de fake news, plataforma ajuda na detecção de nóticias falsas

Detecção de notícias falsas pode ser feita em plataforma virtual da USP

Plataforma analisa informações de um texto e faz a detecção de notícias falsas

Plataforma virtual desenvolvida por pesquisadores do Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI), do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos, auxilia população na detecção de notícias falsas com 96% de precisão.

Marcos Jardel Henriques, doutorando em Estatística no Instituto de Ciências Matemáticas e Computação (ICMC) da USP em São Carlos, explica as principais características da plataforma de detecção de fake news ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição.

De acordo com Jardel, a plataforma teve intuito inicialmente de ajudar diante do atual contexto globalizado. Ou seja, situação em que a população é bombardeada por informações em todos os meios de comunicação.

“Tivemos a ideia de montar uma plataforma para quando as pessoas tivessem dúvida sobre a veracidade de alguma notícia, copiasse uma parte ou a informação toda para verificar”, explica Jardel, que lembra o uso de modelos estatísticos e bancos de dados usados na construção da ferramenta.

As probabilidades demonstradas pela ferramenta têm 96% de precisão

Ele esclarece que houve consulta e coleta de mais de 100 mil notícias em textos para treinar modelos estatísticos com o tipo de semântica. Principalmente, o tipo de vocabulário usado ao longo dos últimos anos. “Depois houve o teste em outros bancos de dados preparados por outros grupos de pesquisas que trabalham com o processamento de linguagem natural”, diz.

Para utilizar a plataforma, ele sugere que se use o máximo de informações para colocar em análise. “Quanto mais informação você colocar, melhor a plataforma vai entender o contexto, a semântica. Ou ainda, se o texto está bem elaborado ou feito de modo simplista”, explica. Ao mesmo tempo, ele destaca que as probabilidades demonstradas pela ferramenta têm 96% de precisão.

“É bom lembrar que, conforme os meses passam, temos que recalibrar e atualizar a plataforma pois surgem novas informações e nomes novos”, complementa.

Fonte: Jornal da USP