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Mesmo com estimativa de quebra de 20 milhões de toneladas a soja no Brasil parece ser à prova de abalos

Conheça os dez municípios que mais produzem soja no Brasil

Fatores climáticos podem impactar à produção de soja no Brasil, entretanto, os produtores continuam apostando no grão

A estiagem que afetou Rio Grande do Sul, Santa Catarina e, especialmente, Paraná, além de Mato Grosso do Sul, bem como o excesso de umidade no maior produtor de soja do Brasil, Mato Grosso, reduziram as estimativas de produção do grão nesta safra 2021/22.

O último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), por exemplo, estima colheita em 122,7 milhões de toneladas. As principais consultorias que operam no Brasil, assim como o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), apontam praticamente o mesmo cenário.

Desta forma, a quebra é de, aproximadamente, 20 milhões de toneladas em comparação aos números estimados no início do ciclo. No entanto, a pujança do grão no país parece ser à prova de abalos. Prova disso é que o último balanço do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que 2.388 municípios brasileiros produzem soja, nada menos do que 42,8% dos 5.568 totais.

Diante disso, vale um raio X dos principais produtores da oleaginosa do país. Aliás, grande parte tem na soja a principal atividade econômica. Sobretudo, isso mostra como o agronegócio serve, também, para pulverizar o desenvolvimento brasileiro.

Os maiores municípios produtores de soja em toneladas

Sorriso (MT) – 2.283.300

Formosa do Rio Preto (BA) – 1.619.930

São Desidério (BA) – 1.462.200

Nova Ubiratã (MT) – 1.449.360

Nova Mutum (MT) – 1.433.850

Rio Verde (GO) – 1.404.000

Campo Novo do Parecis (MT) – 1.377.060

Sapezal (MT) – 1.288.320

Diamantino (MT) – 1.181.952

Querência (MT) – 1.170.000

Projeção de forte colheita de soja no Estado de Mato Grosso

Com a colheita da soja em pleno avanço em Mato Grosso, e a melhor definição dos hectares que foram semeados, a área destinada para o cultivo da oleaginosa na safra 21/22, exibiu novo incremento no comparativo mensal (+0,56%); pautado no reajuste de algumas propriedades nas regiões nordeste (+2,22%), centro-sul (1,28%) e médio-norte (+0,15%).

Assim, a área passa a ser estimada em 10,92 milhões de hectares, crescimento de 4,31% em relação à safra 20/21; reflexo dos preços recordes, demanda firme e, sobretudo, o clima favorável que vem favorecendo o desenvolvimento da cultura. Os dados são do Imea.

Analisando os rendimentos, a média estadual ficou projetada em 60,27 sc/ha, um crescimento de então 2,93% com relação ao levantamento do mês anterior; e 4,97% superior ao que foi observado na safra 20/21.

Desse modo, com o clima ainda em aberto e se confirmadas as estimativas acima, espera-se 39,48 milhões de toneladas de soja na safra 21/22 em Mato Grosso.