Para o produtor rural, o dia a dia no campo fica dependente das máquinas do Governo de Mato Grosso
O cacerense Marcelo Francisco de Paula, 46 anos, acorda todos os dias às 5h para tirar leite de 35, das 45 vacas que tem em sua propriedade, no sítio Novo Horizonte, na Gleba Bacurizal, em Nova Lacerda, região Oeste do Estado. Junto com a esposa e a filha, em seu dia a dia no campo ele retira 250 litros de leite diariamente para vender ao laticínio; hoje, a principal fonte de renda familiar.
Para alimentar o gado leiteiro na época da seca, entre os meses de julho a setembro do ano passado, ele optou pelo plantio de milho; que então usou para a fabricação de silagem. Essa forma de alimento tem sido a alternativa mais utilizada em pequenas propriedades, diante dos altos custos da ração bovina. O produtor afirma que sem o apoio do Governo do Estado essa opção seria inviável.
“Foi a primeira vez que plantei milho para fazer silagem, porque tive o apoio das máquinas do Governo para podar e triturar a plantação. Sem esse suporte, teria que gastar pelo menos R$ 8 mil com aluguel do trator, carreta basculante e os custos da mão de obra do operador; ou seja, não teria condições de custear a vinda dos equipamentos para Nova Lacerda”; diz Marcelo de Paula, que destinou 2 dos 102 hectares que possui para criar gado leiteiro.
Essa tem sido a realidade de diversos produtores familiares de Mato Grosso; que então tiveram a possibilidade de acesso aos maquinários cedidos pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), por meio do programa Mais MT, de forma gratuita e permanente em 2021. O objetivo é fortalecer o setor e com isso beneficiar diretamente mais de 120 mil famílias que vivem da atividade.
Expansão da apicultura
Outro que exalta a ajuda efetiva do Governo do Estado para o dia a dia no campo é o apicultor Raiaque de Oliveira; 41 anos, morador de Santo Afonso. Ele recebeu 5 das 60 caixas de mel que a Seaf destinou ao município; e assim aguarda o fim do período de chuvas para instalar os novos pontos de colmeias.
“Ingressei na atividade sozinho e tudo que sei foi pesquisando na internet e perguntando a quem já estava antes na apicultura. É a primeira vez que consigo apoio ao setor e confesso que, ao receber essas caixas, fiquei ainda mais estimulado com a nova profissão”, comenta Oliveira, que possui 18 caixas de mel em atividade, sendo que cada uma delas colhe em média até 40 kg de mel por ano.
Para o fomento da apicultura, o Governo do Estado já distribuiu 2.357 caixas de mel para 16 municípios; que então foram montadas com madeira apreendida em fiscalizações realizadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e construídas pelos reeducandos da Fundação Nova Chance. Com o programa MT Mais devem, portanto, ser entregues 6 mil caixas de mel a agricultores familiares e indígenas de todas as regiões até o final de 2022.
Fonte: Governo de MT