Na segunda parte de Duna, Paul Atreides (Timothée Chalamet) se une a Chani (Zendaya) enquanto busca vingança; veja as primeiras impressões
A segunda parte da epopeia de ficção científica Duna, dirigida por Denis Villeneuve (Blade Runner 2049), estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (29). Em Duna – Parte 2, Paul Atreides (Timothée Chalamet) se une a Chani (Zendaya) e aos Fremen enquanto busca vingança contra os conspiradores que destruíram sua família.
Como seu título sugere, o longa continua a história de Duna, também dirigido por Villeneuve, lançado em 2021. A ficção científica se baseia no livro homônimo (de 620 páginas!) escrito por Frank Herbert. Neste universo, a galáxia é organizada em feudos planetários. Atreides, herdeiro da família governadora do planeta Arrakis, está prestes a se tornar uma espécie de messias para a galáxia.
Duna – Parte 2 na crítica
O filme chega às telonas do Brasil nesta quinta, mas jornalistas de alguns veículos de comunicação já assistiram à continuação da epopeia sci-fi contada pelo cineasta Denis Villeneuve.
Cesar Soto, por exemplo, abre sua resenha com a seguinte afirmação: “Duna – Parte 2 é tudo o que uma ficção científica deveria ser”. Soto também afirma em seu texto que a segunda parte de Duna é o “encontro perfeito de ação grandiosa e discussão relevante sobre temas complexos como fanatismo religioso e fascismo”.
Sua percepção ecoa o título do texto publicado por Cesar Gaglioni: “Como o extremismo religioso conduz a história do filme “. Para Gaglioni, enquanto o primeiro filme focava na ecologia do universo fictício e trazia críticas ao capitalismo, sua sequência “coloca o fundamentalismo religioso e o fanatismo político no centro da trama”.
Já Carlos Redel, comenta: “simplifica a obra original em prol da ação e do espetáculo visual”. Redel também alerta: “quem for ao cinema buscando conclusões pode se decepcionar”. Isso porque, segundo ele, a sequência encerra com “um enorme gancho para uma nova parte”. Inclusive, Villeneuve já disse que pretende adaptar Messias de Duna (1969).