A nova tecnologia afere a velocidade antes e depois do aparelho
Você já ouviu falar no efeito Doppler? Mesmo que não conheça a teoria, definitivamente já o observou na prática. Isso porque ele é muito comum e acontece quando há uma variação na frequência de uma onda eletromagnética ou sonora em virtude do movimento relativo entre o observador e a fonte emissora.
Parece complicado, mas, na verdade, não é. Quando um veículo se aproxima e depois se afasta, você é capaz de perceber uma variação na tonalidade do som. Esse é o efeito Doppler, ele se estende muito além do som, podendo se aplicar a basicamente tudo.
Agora, as grandes cidades estão implementando essa tecnologia em seus radares. O que torna possível fiscalizar a velocidade antes e depois de onde o equipamento foi instalado. Não apenas no local, como funciona os aparelhos antigos.
Desse modo, na prática, não será mais possível frear em cima do radar e depois voltar a acelerar, o que é bastante comum. Inclusive, esses aparelhos já existem no Brasil. Em cidades como Curitiba e São Paulo, essa tecnologia deve se expandir. E, assim fazer parte de muitas outras.
Apesar disso, a fiscalização ainda ocorre em apenas um ponto
No entanto, em Curitiba, mesmo sendo possível aferir a velocidade dos veículos antes e depois de onde os radares estão, a fiscalização ainda ocorre em apenas um ponto, do mesmo modo como antigamente.
Quem esclareceu essa utilização na capital paranaense foi o próprio coordenador da Unidade de Monitoramento por Dispositivos Eletrônicos da Secretaria Municipal de Defesa Social e Trânsito da cidade, Herick Dal Gobbo, em entrevista ao Portal do Trânsito e Mobilidade, onde disse: “A tecnologia basicamente se atrela ao sensor que detecta antes e depois dentro dessa área de abrangência. No entanto, a fiscalização ocorre em apenas um desses pontos como era feito antigamente pelo laço físico. Então em que pese fiscalizar uma área de abrangência maior, a fiscalização ocorre em apenas um desses pontos”, comenta o coordenador.