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Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, discutiram "estreita coordenação"

Estados Unidos e Israel reafirmam aliança para “conter” Irã

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, discutiram “estreita coordenação”

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversaram por telefone, nesta segunda-feira (17), reforçando os laços entre os dois países. Entre os assuntos tratados está a união de esforços para “conter” a expansão militar do Irã, de acordo com a Casa Branca.

Benjamin Netanyahu é um político israelense que serve atualmente como Primeiro-ministro de Israel desde dezembro de 2022. Ele ocupou a posição anteriormente duas outras vezes, de 1996 a 1999 e de 2009 a 2021.

As relações entre Estados Unidos e Israel vinham se desgastando nos últimos meses desde que Netanyahu iniciou manobras para emplacar uma profunda reforma judicial que enfraqueceria a Suprema Corte do país. Desse modo, daria mais poderes ao Knesset, o parlamento israelense, atualmente dominado por deputados da direita religiosa.

O telefonema desta segunda-feira, no entanto, coloca esse tema em segundo plano e põe como prioridade as ações de Washington em defesa de seu principal aliado no Oriente Médio.

De acordo com nota oficial da Casa Branca, Biden e Netanyahu discutiram uma “estreita coordenação para conter o Irã, inclusive por meio de exercícios militares conjuntos regulares e contínuos”.

“Eles observaram que a parceria EUA-Israel continua sendo pedra angular na prevenção de o Irã adquirir uma arma nuclear”, diz o comunicado.

Cisjordânia

Em relação aos crescentes conflitos entre Israel e Palestina, ocorreram dezenas de mortos nas últimas duas semanas. Biden enfatizou a necessidade de medidas que garantam a “viabilidade de uma solução de dois Estados”.

O presidente norte-americano, mais uma vez, elogiou os esforços de Netanyahu e também do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Portanto, reafirmou controles de segurança na Cisjordânia e reforçou sua preocupação com o “crescimento contínuo” dos assentamentos de colonos israelenses em territórios palestinos ocupados.