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A fobia financeira é uma questão que afeta a capacidade de uma pessoa lidar com suas finanças de maneira saudável

Fobia financeira, o medo de lidar com dinheiro

Quando o medo de lidar com dinheiro se torna uma barreira

A administração do dinheiro é um assunto que pode despertar sentimentos diversos nas pessoas, inclusive a fobia financeira. Enquanto algumas se sentem confiantes e capacitadas para lidar com suas finanças, para outras, o simples ato de pensar em dinheiro causa medo e ansiedade. Essa repulsão ao gerenciamento financeiro é conhecida como “fobia financeira”. Uma condição que pode levar ao desconhecimento sobre economia pessoal e planejamento, assim como à impossibilidade de alcançar a independência financeira.

Para o economista e professor da Uninassau Recife, Sandro Prado, a fobia financeira é uma questão que afeta a capacidade de uma pessoa lidar com suas finanças de maneira saudável. A simples ideia de pagar contas, economizar ou investir se torna extremamente estressante e angustiante. Essa condição, no entanto, pode levar a uma série de consequências negativas. Como por exemplo, a dificuldade em administrar dívidas. Como também, em não abrir extratos bancários, e até mesmo, problemas de saúde relacionados ao estresse.

A busca por conhecimento é fundamental

“Essa fobia pode ter origem em diferentes fatores, como experiências passadas negativas relacionadas ao dinheiro. Isso inclui endividamento excessivo, falência ou problemas financeiros de familiares próximos, por exemplo. A falta de conhecimento e compreensão sobre questões financeiras gera insegurança no momento em que é preciso enfrentar determinadas situações. Além disso, esses eventos podem criar um ciclo vicioso de medo. Pois dificulta a pessoa lidar com suas questões monetárias de maneira eficiente e eficaz”, diz o economista.

Superar a fobia financeira requer tempo, paciência e esforço. Usar estratégias que podem ajudar no desenvolvimento de uma relação mais saudável com as finanças pessoais, como a busca por conhecimento, é fundamental. “Buscar informações, participar de cursos, workshops ou ler livros sobre o assunto pode ajudar a aumentar a confiança da pessoa que apresenta este tipo de problema”, indica Sandro.