Fordita, a ágata de Detroit

A origem da Fordita pode te surpreender. Mas saiba que esta bela pedra cheia de diferentes tonalidades de cor na realidade surgiu dos depósitos de tinta da lataria de veículos automotivos antigos.

Sem saber disso, você entra em uma sala e então vê uma belíssima pedra cheia de camadas e bastante colorida. “Que bela joia, seria uma ágata?”, você pensa, sem saber que, na verdade, se trata de uma Fordita.

Não sabe do que se trata? Pois saiba que isto é algo bastante comum, já que muita gente não faz ideia da existência dessa pedra, que também é conhecida como a Ágata de Detroit. Bateu a curiosidade, não é mesmo? Vem com a gente porque preparamos uma breve explicação sobre a pedra preciosa criada a partir de… pintura de carros!

Com o passar dos anos, funcionários de empresas que trabalhavam com carros antigos perceberam o potencial do valor das lasquinhas soltas dos veículos e então começaram a guardá-las. Com o tempo, quando já haviam acumulado uma boa quantidade. Eles as transformaram em joias, polindo as maçarocas até elas virarem pedras muito bonitas e cheia de cores.

Nos Estados Unidos, alguns exemplares de Fordita, no entanto, são verdadeiros túneis do tempo: suas camadas de cores expõe tons que hoje caíram em desuso. Aliás, fizeram um tremendo sucesso no passado, como certos tons pastéis de amarelo ou o verde aguado, muito populares décadas atrás.

O processo de criação da Fordita é até “fácil” de alcançar. Mas as pedras criadas hoje em dia, apesar de belas, são bem menos valorosas do que as que contêm tinta de automóveis muito, muito mais antigos. E hoje pode-se vender por um valor considerável.

Mas agora diz aí: independentemente do preço, você compraria uma joia feita com pedaços de tinta de carros?