Equipamentos elétricos podem dar problema ou gerar mais gastos durante época de frio intenso no Brasil
A previsão é de frio intenso para o estado de Mato Grosso! Aliás, a estimativa é de queda para os próximos dias com mínima de até 7ºC ainda nesta semana em Cuiabá. E nessas condições de frio é importante estar atento ao consumo e equipamentos elétricos.
Em relação ao consumo, no frio o chuveiro quente é um dos vilões da conta. Por isso, o ideal é o banho rápido, desligando a água na hora de passar o sabão. Além disso, alguns condicionadores têm a opção pelo ar quente, que consome tanta ou mais energia do que em dias de excessivo calor.
Outro vilão são as secadoras ou máquinas de lavar que tenham essa opção. O gerente de operações da Energisa, José Nelson Quadrado, explica que muita gente no frio evita colocar a roupa para secar ao ar livre, mas esse modo de trabalho pode fazer o consumo até dobrar no fim do mês.
“A nossa conta é essa. No calor ou no frio, a gente tem que cuidar com o uso recorrente de equipamentos que precisam trabalhar muito pra gerar uma temperatura que esteja muito diferente do que é registrado no ambiente em que eles estão”, destaca José Nelson.
Cuidado com redes elétricas
Estar quente nos dias frios é um conforto, mas sempre é preciso tomar cuidado com a instalação elétrica. A falta de manutenção ou cuidado com equipamentos e redes, aumentam a incidência de incêndios causados por falhas elétricas em dias de forte inversão climática. Um dos principais motivos está associado ao uso de equipamentos elétricos que demandam grande quantidade de corrente elétrica.
José Nelson esclarece que em casas novas a instalação elétrica precisa ser bem dimensionada, levando em conta a máxima utilização de todos os aparelhos. “Por exemplo, eu ligo o chuveiro no máximo. Se o fio usado pra ele não for o correto, aliado ainda a um disjuntor próprio, a chance de um superaquecimento é grande.
Além disso, existem casas em que o morador pluga vários equipamentos num bocal só de luz ou benjamim. E isso pode superaquecer esse ponto, gerando fogo”, afirma José Nelson.