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Para o FPA, com o advento da pandemia as pessoas deixaram de consumir serviços para adquirir bens, o que contribuiu para o aumento no custo de produção

FPA discute em encontro o aumento no custo de produção agropeuária

De acordo com a FPA, a dependência dos insumos é um dos fatores que impacta no custo de produção

O aumento no custo de produção agropecuária foi tema de uma reunião virtual promovida (29) pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O encontro contou com a participação do presidente da FPA, o deputado federal Sérgio Souza, além de entidades do setor produtivo.

De acordo com o presidente da FPA, com o advento da pandemia, as pessoas deixaram de consumir serviços para adquirir bens. “Não faltaram insumos para os bens, mas houve uma crescente no valor da produção que o mundo não estava esperando. Um trator agrícola não custava R$ 200 mil, hoje não se compra por menos de R$ 300 mil”, explicou Sérgio Souza.

“Uma tonelada de cloreto de potássio era U$ 300, por exemplo, hoje custa quase U$ 1.000. Assim se sucedeu no setor produtivo. Uma alta que não tem relação com o agricultor, mas com o mercado”, completou o parlamentar.

Presidente do FPA apresentou outros projetos de lei sobre o custo de produção no Brasil

Sérgio acredita que ainda há outro ponto importante para estudar e, que está contribuindo para a situação adversa de custos de produção: a dependência do Brasil em relação aos insumos. Em seu entendimento, esse é um problema que já vem sendo monitorado pela bancada. “Às vezes, temos fórmulas básicas para resolver determinados assuntos. Se a dependência se mostrar maléfica ao país, tomaremos atitudes”, garantiu.

Outros projetos de lei que ora tramitam no Congresso Nacional estão relacionados de forma direta com a discussão acerca dos custos de produção e preços para o consumidor final. “Precisamos aprovar nossa legislação de pesticidas, ela será fundamental para ter um alimento mais saudável e independência, reduzindo custos e aumentando produtividade”, afirmou.

O presidente da FPA disse estar ciente das dificuldades, mas enfatizou os avanços que os representantes do setor produtivo alcançaram na Câmara e no Senado Federal nos últimos três anos.

“O Brasil tem muita responsabilidade na produção de alimentos. Aprovamos o Código Florestal, a Lei do Agro que já colocou mais de R$ 100 bilhões nas mãos do setor produtivo, o Fiagro, o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), a Lei do Fust para colocar 5G no interior do país. Tudo isso é a FPA e vamos avançar em outros temas que estão bem dialogados”, finalizou.

Fonte: Canal Rural