O GLP industrial terá um corte de 5% na alíquota do ICMS

O gás liquefeito de petróleo (GLP), assim como os demais produtos, dependem da política de preços praticada pela Petrobrás. Seu uso industrial e comercial tem sofrido constantes altas, impactando fortemente setores já penalizados pela pandemia da Covid-19.

Em Mato Grosso, a partir de janeiro de 2022, o GLP industrial terá um corte de 5% na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), e passará a 12%, a menor do País.

A proposta do Governo do Estado, prevê a redução de impostos sobre itens como a energia elétrica, gasolina, comunicação, gás GLP e diesel. Assim,  encaminhou para a Assembleia Legislativa e agora aguarda aprovação dos deputados.

Com o pacote de redução de ICMS, o Governo de Mato Grosso deve deixar de arrecadar cerca de R$ 1,2 bilhão por ano, valor que permanece no bolso dos contribuintes.

Gás GLP

Diferente do gás de cozinha que é comercializado por meio de botijões, já o GLP, é o encanado. Afinal, tem papel fundamental como combustível sustentável, eficiente e versátil.

A maior parte de empresas, indústrias e também o agronégocio, podem se beneficiar do GLP, bem como a têxtil, na secagem de tecidos e fixação de pigmentos. Além disso, na alimentícia, pasteurização e preparo de alimentos e bebidas. A agropecuária – na secagem e torrefação de grãos e aquecimento de ambientes. De maneira idêntica, na automotiva – secagem da tinta usada para pintar os veículos. E a mineradora, como fonte de energia para esteiras e bombas d’água e gráfica, na secagem do papel preso em máquinas rotativas.

O produto está sujeito ao valor do barril do petróleo e à cotação do dólar. Sendo assim, o GLP industrial teve reajuste médio de 8% por parte da Petrobrás este ano.

As constantes altas se devem à política de preços praticada pela empresa. Isso faz com que os valores dos combustíveis sofram reajustes de acordo com a variação cambial.

Fonte: Governo de MT