Ministro Paulo Guedes também afirmou, nesta quarta-feira (19), que o país está no início de um longo ciclo de crescimento

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o teto de gastos foi “muito mal construído” e se defendeu das críticas ao furo da âncora fiscal, que seriam uma “má percepção do que aconteceu”. Portanto, ele participou nesta quarta-feira (19) da abertura do Brasil Export, evento promovido por entidades dos setores portuário e de logística.

Guedes, contudo, admitiu que o teto de gastos foi ultrapassado para reduzir a participação do governo federal, por meio da transferência de recursos para estados e municípios. O ministro ainda afirmou que a regra fiscal tem um “espírito para corrigir a hipertrofia do Estado”. “Se continuarmos no caminho da prosperidade, o Brasil vai crescer 3%, 3,5%, 4% por 10 anos seguidos”, disse.

Guedes afirma otimismo sobre teto fiscal

Durante o evento, Guedes voltou a criticar as revisões do Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo o ministro, o Brasil está no início de um longo ciclo de crescimento, ao contrário da economia mundial, que está no final.

“Se continuarmos no caminho da prosperidade o Brasil vai crescer 3%, 3,5%, 4% por 10 anos seguidos, já está contratado”, disse. Todavia ele afirmou também que subestimaram a democracia brasileira. “Estou absolutamente otimista a respeito do futuro do Brasil”, acrescentou.

Tem gente sonhando em voltar à mediocridade

O ministro criticou ainda o intervencionismo estatal e disse que “vem todo mundo para Brasília pedir favor em uma economia dirigista”, defendendo o modelo de economia de mercado, em que, segundo ele, o consumo é o principal indutor.

Em suma, a alusão às eleições, Guedes afirmou que o Brasil está em um momento decisivo e que quem “fala de picanha e cerveja” não têm noção dos dados negativos na educação e no crescimento do país no passado. Bem como estamos saindo com uma dinâmica de crescimento próprio garantida, e tem gente sonhando em voltar à mediocridade anterior”.