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O Hamas, grupo extremista armado que controla a Faixa de Gaza, realizou ataques contra a cidade israelense de Ashkelon

Hamas ataca Tel-Aviv e diz que não negociará reféns

O Hamas, grupo extremista armado que controla a Faixa de Gaza, realizou ataques contra a cidade israelense de Ashkelon, ao norte de Gaza, nesta terça-feira.

Em sua conta no Telegram, o Hamas disse que disparou foguetes contra Tel-Aviv e contra o aeroporto de Ben Gurion em reação a bombardeios israelenses em Gaza.

Mais cedo, o chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou que o grupo terrorista palestino não negociará com Israel. A informação se refere aos reféns capturados até que o conflito iniciado no último sábado finalizado.

Autoridades de Israel estimam que entre 100 e 150 pessoas sequestradas por militantes do Hamas que conseguiram invadir o território do país no último sábado. Desencadeando o maior conflito em décadas na região. Ontem, o Hamas ameaçou matar um refém israelense para cada bombardeio realizado pelo país contra a Faixa de Gaza, controlada pelo grupo extremista palestino.
Para responder aos ataques do Hamas, o Likud, partido do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que os partidos da coalizão que integram o país concordaram em propor à oposição a formação de um governo de emergência.

Líderes opositores, como o ex-premiê Yair Lapid, disseram favoráveis à medida. Assim, pode diminuir a influência de membros da extrema direita no governo de Netanyahu na retaliação ao grupo terrorista palestino.

Invasão terrestre

Nesta terça-feira, Israel intensificou os bombardeios e retomou controle de fronteira com Gaza após ataques do Hamas, enquanto se prepara para uma possível invasão terrestre da região.

Desde o início dos conflitos, 1.670 pessoas morreram, sendo 900 israelenses e 770 paletinos, de acordo com as autoridades. Em comunicado, o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou a violência promovida pelo Hamas. E dizendo estar “profundamente chocado” com os relatos de execuções sumárias de civis e assassinatos em massa que teriam ocorrido no ataque a Israel. Türk também criticou o “cerco total” à Gaza anunciado por Israel, argumentando que a então medida poderá agravar seriamente a situação humanitária no território palestino.