O Hamas, grupo extremista armado que controla a Faixa de Gaza, realizou ataques contra a cidade israelense de Ashkelon, ao norte de Gaza, nesta terça-feira.
Em sua conta no Telegram, o Hamas disse que disparou foguetes contra Tel-Aviv e contra o aeroporto de Ben Gurion em reação a bombardeios israelenses em Gaza.
Mais cedo, o chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou que o grupo terrorista palestino não negociará com Israel. A informação se refere aos reféns capturados até que o conflito iniciado no último sábado finalizado.
Líderes opositores, como o ex-premiê Yair Lapid, disseram favoráveis à medida. Assim, pode diminuir a influência de membros da extrema direita no governo de Netanyahu na retaliação ao grupo terrorista palestino.
Invasão terrestre
Nesta terça-feira, Israel intensificou os bombardeios e retomou controle de fronteira com Gaza após ataques do Hamas, enquanto se prepara para uma possível invasão terrestre da região.
Desde o início dos conflitos, 1.670 pessoas morreram, sendo 900 israelenses e 770 paletinos, de acordo com as autoridades. Em comunicado, o alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou a violência promovida pelo Hamas. E dizendo estar “profundamente chocado” com os relatos de execuções sumárias de civis e assassinatos em massa que teriam ocorrido no ataque a Israel. Türk também criticou o “cerco total” à Gaza anunciado por Israel, argumentando que a então medida poderá agravar seriamente a situação humanitária no território palestino.