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Outro hospital dos EUA se rendeu ao robô e sua inteligência artificial para suprir demandas

Sem enfermeiros, mais um hospital adere ao uso do robô Moxi

Após o Hospital Presbiteriano do Texas, em Dallas, contratarem um robô para suprir as demandas do dia a dia, devido à grande escassez de enfermeiros com a crise da covid-19, agora foi a vez da região de Chicago se render a já conhecida Moxi.

O robô foi construído pela empresa Diligent Robotics, para executar aproximadamente 30% das tarefas dos profissionais que não envolvam interação direta com pacientes, como deixar amostras para análise em um laboratório.

De acordo com o Centro Médico Memorial Elmhurst, contratou dois robôs Moxi e suas tarefas são entregar remédios e suprimentos nas instalações. Segundo levantamento, eles realizam cerca de 1.800 entregas por mês, economizando para a equipe humana mais de dois milhões de passos dados e 3.100 horas de trabalho.

“Eles estão trabalhando 24 horas por dia, 7 dias por semana, com apenas um curto período para carregar (a bateria). Precisaríamos de pelo menos seis pessoas para fazer essa quantidade de trabalho”, disse Hiral Patel, diretora de inovação do hospital.

A programação da Moxi, foca na interação social humano-robô, e ela cuidadosamente foi projetada para não ser ameaçadora e transparente em suas ações. Sua cabeça apenas se move em direções semelhantes à dos humanos. Os olhos sempre apontam na direção ao que está se movendo, uma sugestão para que saibam para onde o robô está indo. O designer também pensou em não passar uma imagem intimidadora do robô.

Hospital robô

Aliás, em 2019, os criadores da Moxy e fundadores da Diligent Robotics, Andrea Thomaz e Vivian Chu, pontuaram que a intenção com o dispositivo não é, de forma alguma, substituir os enfermeiros. Mas, sim “aumentar a equipe” e ajudar em tarefas menos complexas que demandam tempo.

“Nossa visão real é trazer robôs para mercados que trabalham lado a lado com pessoas, que estão mudando o futuro do trabalho”, disse Thomaz. “Mas isso vai permitir que as pessoas façam muito mais.”