Produção de soja é o principal destaque da pesquisa do IBGE, onde previsão da safra é recorde de 296 toneladas nesse ano
O Brasil deve colher 296,2 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas neste ano, um volume recorde de acordo com IBGE. Os dados, do terceiro prognóstico para a safra 2023, divulgado (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), preveem um aumento de 12,6%. Ou seja, o equivalente a 33,1 milhões de toneladas, em relação à safra estimada de 2022, de 263,2 milhões de toneladas.
A projeção divulgada é 0,8% superior à feita pelo segundo prognóstico da safra, ou 2,2 milhões de toneladas a mais, divulgado em dezembro do ano passado.
A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas alcançaria a marca de 293,6 milhões de toneladas em 2023, uma projeção recorde da série histórica, iniciada em 1975.
Em relação a 2022, são esperados aumentos nas produções de soja (24,1% ou 28,8 milhões de toneladas).
296 toneladas é a estimativa do IBGE
Na primeira safra do milho (16,2% ou 4,1 milhões de toneladas), na segunda safra do milho (2,5% ou 2,1 milhões de toneladas). Já no algodão herbáceo em caroço (1,3% ou 53 mil toneladas), no sorgo (5,3% ou 150 mil toneladas) e na primeira safra do feijão (3,7% ou 40 mil toneladas).
“A soja é o principal destaque positivo, porque vai puxar a alta em 2023, recuperando-se as perdas de 2022 quando caiu 11,4%. O milho também é destaque porque crescerá 5,7% em cima de uma safra recorde de 110,2 milhões de toneladas em 2022”, informou Carlos Barradas.
Por outro lado, são esperadas quedas nas produções de arroz (3,4% ou 360 mil toneladas), da segunda safra de feijão (9,9% ou 132 mil toneladas). Na terceira safra de feijão (1% ou 6 mil toneladas) e no trigo (16,2% ou 1,6 milhão de toneladas).
Na última pesquisa referente à produção de 2022, o IBGE estimou uma safra de 263,2 milhões de toneladas, 3,9% a mais que no ano anterior. Além da queda de 11,4% da soja, estimaram queda de 8,3% para o arroz e altas de 25,5% para o milho e de 15,2% para o algodão (em caroço).
Fonte: Agência Brasil