Em 12 meses, o IGP-DI acumulou avanço de 6,62%
O IGP-DI desacelerou sua alta em novembro, mas ficou acima do esperado ao registrar avanço de 1,18%, após subir 1,54% no mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A expectativa em pesquisa da Reuters com economistas era de uma alta de 1,09%. Em 12 meses, o índice acumulou avanço de 6,62%.
No período, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) responde por 60% do indicador geral. Desse modo, desacelerou e passou a subir 1,66%, de alta de 2,01% no mês anterior.
No IPA, a alta nas Matérias-Primas Brutas foi o maior destaque para o movimento de novembro, avançando 3,38% no mês, ante ganho de 5,09% em outubro.
As principais contribuições para o movimento das matérias-primas brutas vieram dos itens minério de ferro (11,33% para 0,99%). Bem como a Laranja (18,69% para -1,58%) e bovinos (14,31% para 10,53%).
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) — que responde por 30% do IGP-DI — passou a cair 0,13% em novembro, de um avanço de 0,30% no mês anterior.
As principais contribuições para esse resultado partiram dos itens Habitação (1,09% para -1,99%). Saúde e Cuidados Pessoais (0,25% para 0,11%) e Comunicação (0,13% para 0,06%).
Já o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) registrou alta de 0,40% em novembro, de 0,68% antes.
O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.