A maior alta foi no Nordeste, com taxa de 0,51%; no Norte, com 0,04% e no Sul com 0,43%
O mês de março apresentou uma leve variação no Índice Nacional da Construção Civil – INCC (Sinapi), ficando abaixo do percentual de fevereiro. A taxa acumulada em 12 meses, mostra avanço de 9,06%, o que representa que o custo nacional da construção por metro quadrado subiu. De acordo como o IBGE, o custo aumentou para R$1.689,13, sendo que R$ 1.002,60 são relativos aos materiais e R$ 686,53 referentes à mão de obra.
Dentre as regiões brasileiras, no entanto, três apresentam variação positiva na parcela dos materiais. Sendo assim, a maior alta foi no Nordeste, com taxa de 0,51%; no Norte, com 0,04% e no Sul com 0,43%. Já o Centro-Oeste, com destaque em Brasília, registrou variação negativa.
A conselheira federal Ana Cláudia Arruda, contudo, afirma que essa alteração foi decorrente de ajustes salariais. Pois os mesmos aconteceram em alguns estados. Mas que isso não representa pressão sobre o setor e sim uma estabilidade no consumo e no preço dos materiais de construção e na mão de obra.
A mão de obra está sendo mais afetada do que a alta nos preços dos materiais
A conselheira explica que a redução nas taxas seria é fator importante para alavancar a economia. “Os impactos são positivos. O que claramente se observa é que se as taxas diminuem e se as condições macroeconômicas forem favorecidas, nós teremos uma grande retomada da construção civil. Pois, trata-se de um setor estratégico para o arranque da economia. Ou seja, já que é um setor amplamente empregador e comprador de insumos estratégicos.
Desde 2020, a estabilidade dos índices tem sido impactada de maneira diferente pela pandemia de Covid-19. Sendo que a mão de obra está sendo mais afetada do que a alta nos preços dos materiais de construção.
