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O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), usado em reajustes com a inflação de aluguéis, caiu 0,95% em abril, após variar 0,05% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula taxa de -0,75% no ano e de -2,17% em 12 meses.

Índice que mede a inflação dos aluguéis cai 0,95% em abril

IGP-M – a inflação de aluguéis em abril teve um acúmulo de queda de 0,75% em 2023

O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), usado em reajustes com a inflação de aluguéis, caiu 0,95% em abril, após variar 0,05% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula taxa de -0,75% no ano e de -2,17% em 12 meses.

Em abril de 2022, o índice havia subido 1,41% e acumulava alta de 14,66%, em 12 meses. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Mas o coordenador do Ibre/FGV, André Braz, disse que os preços de importantes commodities para o setor produtivo seguem em queda. Desse modo, favorece a chegada desse efeito nos preços ao consumidor.

O IGP é a média aritmética ponderada de três índices de preços. Ou seja, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). O indicador mostra de que setores vêm a pressão inflacionária no país.

Em abril, o IPA caiu 1,45%, após queda de 0,12% em março. A principal contribuição para o resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,96% para 0,65%, no mesmo período.

Enquanto isso, o IPC variou 0,46% em abril, ante 0,66% em março. A principal pressão para o resultado partiu do grupo transportes, cuja variação passou de 2,22%, para 0,85%. INCC

Por fim, o INCC variou 0,23% em abril e 0,18% em março. Os três grupos que compõem o índice registraram as seguintes variações na passagem de março para abril: materiais e equipamentos (-0,07% para 0,14%), serviços (0,88% para 0,65%) e mão de obra (0,27% para 0,23%).

Contudo, o indicador da FGV utilizado por empresas de telefonia e de energia elétrica, responde parcialmente pelos reajustes tarifários desses segmentos. Assim também, é utilizado como o indexador de contratos de empresas de serviço, como educação e planos de saúde. De acordo com a FGV, o IGP-M se popularizou como referência para o reajuste de contratos de aluguel.

Fonte: Agência Brasil