Apesar da fina atmosfera do planeta é possível a exploração aérea em Marte
Um novo marco foi alcançado pelo helicóptero Ingenuity, da Nasa, em Marte. E assim, a primeira aeronave da história a voar em outro mundo saiu do chão pela 56ª vez. Dessa forma, superou mais de 11 vezes as expectativas iniciais da missão.
Durante o voo, que aconteceu no fim do mês passado, o pequeno drone de 1,8 kg subiu, ainda mais, 12 metros do solo. Além disso, viajou 410 metros, por quase 2,5 minutos. Um vídeo mostrando a operação teve compartilhamento no perfil oficial do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da Nasa, no Twitter (X).
Encarregado de provar que a exploração aérea é possível em Marte, apesar da fina atmosfera do planeta, o helicóptero Ingenuity pousou no chão da Cratera Jezero no dia 18 de fevereiro de 2021. Juntamente, com seu parceiro de missão, o rover Perseverance.
A princípio, a intenção da equipe era de que o drone realizasse apenas cinco sobrevoos de demonstração de tecnologia. Mas, com o sucesso da missão, o trabalho se estendeu. Até agora, ele já voou por mais de 100 minutos, cobrindo em torno de 13 quilômetros de terreno marciano
NASA também usa o Ingenuity em Marte como navegador do rover Perseverance
O helicóptero movido a energia solar deixa seu nome registrado nos anais de história da aviação espacial. Cumprindo com louvor a missão de US$85 milhões de dólare e com saúde para trabalhar por mais tempo.
Ele também está fazendo um trabalho de exploração para o rover Perseverance em seus passeios mais longos e ambiciosos. Ajudando a equipe da missão a planejar rotas e escopos de potenciais alvos científicos.
Pioneiro em determinadas tecnologias e capacidades, o Ingenuity passou por todos os desafios que atravessou até agora. Para mostrar, sobretudo, que o futuro é muito favorável para a exploração aérea em Marte.
“Já iniciamos os primeiros esforços para investigar como o helicóptero Ingenuity ou plataformas semelhantes a ele agem para fazer coisas. Como por exemplo, carregar cargas científicas, como elas podem ser naves espaciais autônomas e completamente autossustentáveis. Pois não estão ligadas a algo como um rover para cobrir distâncias maiores. Além disso, acessar uma variedade de alvos científicos”, disse Jaakko Karras, vice-líder de operações do Ingenuity no JPL, em entrevista ao site Space.com.
Ele conclui com uma mensagem de esperança. “Olhando para trás daqui a cinco ou dez anos, veremos que este foi o trampolim. Pois o precursor da exploração aérea maior e mais ousada em Marte”.
Vida longa ao revolucionário e desbravador Ingenuity!