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Inteligência artificial ajuda a diagnosticar melanomas mais cedo

Inteligência artificial pode ajudar a diagnosticar melanomas

Estudos testam se Inteligência Artificial consegue diagnosticar os melanomas do câncer de pele

Um computador pode bater até mesmo dermatologistas altamente experientes em detectar melanomas mortais, relatam pesquisadores. Um estudo mais recente testa a possibilidade de uma “inteligência artificial” diagnosticar melhor do que os médicos.

Normalmente, os pesquisadores desenvolvem um algoritmo usando “aprendizagem profunda” – onde o sistema de computador basicamente imita as redes neurais do cérebro. É exposto um grande número de imagens – como os de tumores de mama – que ensina a reconhecer as características-chave.

Antes de mais nada, o novo estudo colocou em prática um algoritmo de computador bem afiado contra 58 dermatologistas, para testar se a máquina ou os seres humanos eram melhores em diferenciar os melanomas.

Como resultado, o algoritmo era mais preciso na maioria das vezes. Em outras palavras, ele perdeu menos melanomas e tinha menor probabilidade de diagnosticar erroneamente uma doença benigna como câncer.

Inteligências Artificiais vão dominar os consultórios?

Em contrapartida, isso não quer dizer que dariam a responsabilidade para a Inteligência Artificial diagnosticar o câncer de pele, disse o pesquisador chefe Dr. Holger Haenssle, da Universidade de Heidelberg, na Alemanha.

“Eu não acho que os médicos serão substituídos”, disse Haenssle. Por outro lado, explicou ele, os médicos podem usar a inteligência artificial (IA) como ferramenta. “No futuro, a IA pode ajudar os médicos a se concentrarem nas lesões cutâneas mais suspeitas”, disse Haenssle.

Um paciente, por exemplo, pode passar por uma fotografia de corpo inteiro (uma tecnologia que já está disponível), e então ter essas imagens “interpretadas” por um algoritmo de computador. “No próximo passo”, explicou Haenssle, “o médico pode examinar apenas as lesões rotuladas como ‘suspeitas’ pelo computador”.

Haenssle disse que em algumas partes da Alemanha, os médicos já estão usando o algoritmo testado neste estudo – em software vendido pela empresa FotoFinder Systems GmbH. Ele recebeu honorários da empresa e de outros que comercializam dispositivos para exames de câncer de pele.

Fonte: Suprevida