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Reunião do parlamento israelense  cobra mais ações dos políticos para resgatar sequestrados em 7 de outubro

Parentes de reféns invadem reunião do parlamento israelense

Reunião do parlamento israelense cobra mais ações dos políticos para resgatar sequestrados em 7 de outubro

Um grupo de parentes de israelense mantidos como reféns por militantes do Hamas, invadiu uma sessão de um comitê do parlamento em Jerusalém nesta segunda-feira (22), exigindo que os parlamentares façam mais para tentar libertar seus entes queridos.

A ação de cerca de 20 pessoas sinalizou a crescente dissidência interna no quarto mês da guerra de Gaza.

Uma mulher segurava fotos de três membros da família que estavam entre as 253 pessoas apreendidas no ataque do Hamas em 7 de outubro.

Cerca de 130 pessoas continuam detidas em Gaza, depois que outras trazidas para casa em uma trégua em novembro.

“Pelo menos um eu gostaria de trazer de volta vivo, um de três!”, gritou a manifestante depois de entrar na discussão do Comitê de Finanças do Knesset.

Outros manifestantes, vestidos com camisetas pretas, seguravam cartazes com os dizeres: “Vocês não ficarão sentados aqui enquanto eles morrem lá”.

Os esforços de Estados Unidos, Catar e Egito para mediar outra libertação, parecem estar longe de conciliar a busca de Israel para destruir o Hamasassim como a exigência do Hamas de que Israel retire suas tropas em Gaza e liberte todos os milhares de palestinos.

Manifestações mais agressivas

O destino dos reféns tem sido motivo de preocupação para o país. Mas os parentes temem que o cansaço da guerra possa diminuir esse foco. As manifestações que inicialmente promoviam a unidade nacional têm se tornado mais agressivas.

Manifestantes também estão acampados do lado de fora da casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Bem como do prédio do parlamento, alguns exigindo um fim unilateral da guerra ou uma eleição que possa derrubar o governo de extrema-direita.

Os agentes do Parlamento, geralmente rápidos em expulsar os manifestantes, ficaram parados durante o tumulto no Comitê de Finanças do Knesset (parlamento). Uma parlamentar cobriu o rosto com as mãos.

O presidente do painel, Moshe Gafni, chefe de um partido judeu ultraortodoxo da coalizão de Netanyahu, levantou-se, interrompeu a reunião e procurou acalmar a manifestante.