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O presidente da ALMT, Eduardo Botelho, destacou a importância do Plano Emergencial para mitigar os efeitos na economia local

Plano emergencial para acesso a Chapada foi debatido em audiência pública na ALMT

O presidente da ALMT, Eduardo Botelho, destacou a importância do Plano Emergencial para mitigar os efeitos na economia local

Há um mês sob situação de emergência com tráfego de veículos controlados, a rodovia MT-251, principal estrada que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, tem causado transtorno aos viajantes. Mas principalmente para moradores e comerciantes da cidade que reclamam de não terem sido ouvidos pelas autoridades antes da decisão de fechamento da via. Portanto, cobram uma solução diante das dificuldades que enfrentam com o isolamento.

As principais reclamações são referentes à dificuldade de manter a rotina cotidiana de trabalho, estudo e comércio ligados à capital. Além disso, eles alertam para o comprometimento econômico do município que já enfrenta uma perda significativa de receita para o comércio. Além do risco de desemprego que já começou a rondar os negócios do turismo, principal fonte de renda da região.

De acordo com o presidente do Parlamento, Eduardo Botelho, é preciso dar celeridade na execução de medidas emergenciais que facilitem o trânsito entre os dois municípios.

Botelho, no entanto, destacou ainda a importância de um trabalho em conjunto entre os poderes e órgãos competentes.

O presidente da Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL) de Chapada dos Guimarães, Kaike Fonseca, destacou que os impactos econômicos são preocupantes para a região.

A reunião proporcionou o início de um trabalho conjunto

A secretária adjunta de Obras Rodoviárias da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra), Nivia Calzolari, disse que o isolamento do trecho é uma medida de segurança adotada seguindo referenciais e protocolos nacionais para avaliação de risco. Com avanço das obras e análise dos dados de impacto da chuva, existe a expectativa a curto prazo de diminuir os bloqueios.

O representante do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fernando Xavier, esclareceu que o órgão não tem competência legal sobre a gestão de rodovia, nem é licenciador de obras.

Conforme seu relato, o ICMBio deve opinar sobre tudo que impacta na conservação do parque, levando em conta o que determina a legislação.

Para o requerente da audiência na ALMT, deputado Wilson Santos, a reunião do Plano Emergencial foi muito importante para dar início a um trabalho conjunto.