A expectativa é que o acordo com Líbano entre em vigor nesta quarta-feira (27) e que ele dure dois meses
Entre os pontos discutidos nas negociações estava ainda a possibilidade de o Exército israelense poder realizar ataques na fronteira sul do Líbano, caso ocorra algum tipo de ameaça.
Na segunda-feira (25), o site de notícias norte-americano Axios, afirmou que autoridades dos EUA que participam da negociação haviam chegado a um entendimento com as duas partes. O embaixador israelense nos Estados Unidos, Michael Herzog, também disse à imprensa local que, o acordo poderia sair em breve, mas disse que ainda tem pontos a serem ajustados.
Nesta terça, antes do anúncio do acordo, o Conselho de Segurança israelense se reuniu para definir os pontos do cessar-fogo.
Ordens de evacuação em Beirute
O aviso foi expedido minutos antes do início de uma nova leva de ataques. As áreas citadas na ordem de evacuação, no entanto, são ainda próximas a universidades, incluindo duas instituições norte-americanas.
Na segunda-feira, um míssil israelense destruiu um prédio num subúrbio da capital libanesa. De acordo com o exército de Israel, o grupo extremista Hezbollah utilizava o local.
No sábado, ataques de Israel no Centro da cidade sem aviso prévio mataram pelo menos 15 pessoas.
O Ministério da Saúde do Líbano disse que 63 pessoas ficaram feridas nos ataques de sábado, que foram o quarto no Centro de Beirute em menos de uma semana.
Israel tem realizado uma ofensiva no país contra o Hezbollah desde setembro. No domingo, o grupo lançou cerca de 250 foguetes contra Israel, que disse que interceptaram a maioria.
Os ataques israelenses já mataram mais de 3.500 pessoas no Líbano, de acordo com o Ministério da Saúde do país. Os combates deslocaram cerca de 1,2 milhão de pessoas, ou um quarto da população do Líbano. Do lado israelense, cerca de 90 soldados e quase 50 civis morreram em bombardeios no norte de Israel e nos combates.