No momento, você está visualizando Israel atribui bomba em hospital a Jihad islâmica
Gravação mostra o que seriam 2 combatentes do Hamas conversando sobre o episódio que vitimou 500 pessoas no hospital 

Israel atribui bomba em hospital a Jihad islâmica

Gravação mostra que seriam 2 combatentes do Hamas conversando sobre o episódio que vitimou 500 pessoas no hospital

Gravação mostra que seriam 2 combatentes do Hamas conversando sobre a bomba no hospital que vitimou 500 pessoas

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) divulgaram nesta 4ª feira (18) em seu perfil no X (ex-Twitter), uma gravação do que seriam 2 combatentes do Hamas conversando sobre a explosão que deixou centenas de vítimas no hospital de Al-Ahli, na Faixa de Gaza.

No áudio, integrantes do grupo extremista confirmam que o foguete é semelhante aos usados pela Jihad Islâmica. Estou dizendo que essa é a 1ª vez que vemos um míssil como esse caindo, e é por isso que estamos dizendo que ele pertence à Jihad Islâmica Palestina”, diz um dos integrantes do Hamas.

Israel sustenta com fotos e vídeos que a explosão que atingiu o hospital foi causada por um foguete do grupo Jihad Islâmica, cujo lançamento teria falhado e deixado 471 mortes, segundo o número informado pelo Ministério da Saúde palestino –controlado pelo Hamas.

País diz que o Hamas sabia que a Jihad Islâmica era responsável pela explosão

Segundo o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, a inteligência do país concluiu que o Hamas verificou os relatórios do caso e “compreendeu que se tratava de um foguete da Jihad Islâmica que tinha falhado”.

O grupo então teria decidido lançar uma campanha global nos meios de comunicação social para “esconder o que realmente aconteceu”.

À agência de notícias Reuters, o porta-voz da Jihad Islâmica, Daoud Shehab, negou a autoria da explosão. Chamou a acusação israelense de “mentira” e “invenção”. “A ocupação está tentando encobrir o horrendo crime e massacre que cometeram contra civis”, disse.

Entenda o caso

Na 3ª feira (17), houve uma explosão no hospital de Al-Ahli, na Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde palestino, no entanto, afirmou nesta 4ª feira que 471 pessoas morreram.

O Hamas acusou Israel e declarou, em nota. A explosão é um crime de “genocídio” e “revela o lado feio do inimigo e seu governo fascista e terrorista”. Afirmou ainda que o caso “expõe o apoio norte-americano e ocidental à ocupação criminosa”. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou luto de 3 dias.