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O médico Pedro Henry recorre ao senador Jayme Campos, na tentativa de reverter a interdição da cooperativa

Jayme Campos se reúne com presidente da ANS em Brasília

O médico Pedro Henry recorre ao senador Jayme Campos, na tentativa de reverter a interdição da cooperativa pela Agência Nacional de Saúde (ANS)

Henry afirmou que está agendada para o próximo dia 24, em Brasília, uma reunião com a direção da ANS e o senador mato-grossense Jayme Campos.

Apesar do empenho o “clima” não é dos mais favoráveis. Vários fornecedores descredenciados pela atual diretoria da cooperativa, denunciam que ainda não receberam por trabalhos prestados.

“Com essa interdição não sabemos quem irá pagar os serviços prestados” disse o proprietário de um grande laboratório da cidade, afirmando que não recebe há quase três meses da Unimed. Esse é um dos fatores que estaria inviabilizando ou prejudicando o atendimento aos beneficiários.

A interdição

Cooperativa de Trabalho Médico-, interditada pela ANS, no prazo de 30 dias, terá que promover a alienação de sua carteira de beneficiários. Durante esse período ficará suspensa a comercialização de planos ou produtos da cooperativa.

A decisão saiu no Diário Oficial da União do dia 17 de outubro, através de Resolução Operacional da Agência Nacional de Saúde (ANS) nº 2.851.

O texto da resolução assinada pelo diretor-presidente Paulo Roberto Rebello Filho, ressalta que as “anormalidades colocam em risco a continuidade de atendimento à saúde, de acordo com elementos constantes do processo administrativo n° 33910.038740/2022-29”.

A resolução não especifica as “anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves”. Porém, há informações de atraso no pagamento aos prestadores de serviços – médicos, clínicas, laboratórios – o que estaria inviabilizando ou prejudicando o atendimento aos beneficiários.

A resolução, no entanto, não cita também exatamente o volume da “anormalidade financeira”. Contudo, em entrevista recente ao site Expressão Notícias, o diretor Pedro Henry disse que não exista rombo como se comenta.

O que existe, segundo ele, é um passivo bancário de R$ 5 milhões e mais R$ 5 milhões em dívidas a pagar. Ele explicou que a cooperativa médica arrecada entre R$ 4 e 5 milhões mensais e que o passivo logo será resolvido. A Unimed-Cáceres dispõe de 8.5 mil beneficiários.